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crise impacta ambiçao eleitoral 13.11.2025 | 12h00

Deputado tenta descolar Pivetta de Mauro para salvar apoio de Bolsonaro

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Em meio à crise entre os conservadores estabelecida após ofensas do governador Mauro Mendes (União Brasil) e do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), o deputado estadual Diego Guimarães (PL), tentou reduzir os danos políticos e preservar o apoio bolsonarista à pré-candidatura de Otaviano Pivetta (Republicanos) ao governo de Mato Grosso. O parlamentar ponderou que o atrito não deve afetar o projeto eleitoral construído em torno de Pivetta e ressaltou que o vice-governador tem trajetória independente do chefe do Executivo.

 

À imprensa, Diego pontuou que toda articulação política de Pivetta é construída por ele mesmo, sem intromissão de Mauro, embora o governador seja o maior entusiasta da campanha. Conforme Diego, diante da independência, os atritos não impactarão no projeto de 2026. 

Leia também - Mauro pede trégua a Eduardo Bolsonaro após embate nas redes

 

“O Mauro Mendes não é o Otaviano Pivetta, que fique bem claro. A articulação que tem acontecido com o apoio do Bolsonaro ao Otaviano Pivetta tem sido construída por ele. Acho que esse projeto, que envolve Republicanos, União Brasil e o Partido Liberal, não será abandonado por conta de uma discussão que houve entre o Eduardo Bolsonaro e o Mauro Mendes”, afirmou.

 

O parlamentar avaliou que o embate público entre Mendes e Eduardo Bolsonaro foi “desnecessário”, mas acredita que as divergências não inviabilizarão a união da direita em Mato Grosso. “Essas rusgas não vão impedir que o projeto do Estado de Mato Grosso avance. O governador exagerou, recebeu uma resposta que talvez não esperava, mas quem fala o que quer, ouve o que não quer. A resposta veio à altura, mas tudo pode ser aparado. A direita precisa estar unida para impedir que a esquerda conquiste o poder", frisou.

 

Segundo ele, o governador deve disputar o Senado, enquanto Pivetta será o nome ao governo e não há incompatibilidade entre as candidaturas. Ele cogita a desistência de Jair Bolsonaro apoiar Mauro na disputa ao Senado, e consequentemente uma dobradinha entre os partidos. 

 

“Uma coisa é uma coisa. Quem pode perder o apoio do Bolsonaro nessa história pode ser o Mauro, mas eu acredito que não acontecerá”, avaliou.

 

Ao comentar sobre os nomes ventilados para a disputa estadual, o deputado defendeu que Pivetta representa a continuidade das políticas e resultados alcançados pelo atual governo.

 

“Quem tem condição de dar continuidade no trabalho que vem realizando, quem transformou a educação e as rodovias? A população vai olhar e perceber que o Wellington Fagundes, o Jayme Campos ou a Natasha não podem garantir isso com segurança. O único que pode é o Pivetta”, argumentou.

 

O parlamentar ainda alertou para os prejuízos de uma direita fragmentada, citando o pleito suplementar ao Senado, quando Carlos Fávaro (PSD) acabou eleito, mesmo disputando com nomes bolsonaristas. 

 

“Naquela eleição, se tivesse unida, a direita teria feito o senador. Poderia ser a coronel Fernanda, o Galvão, ou o Zé Medeiros, mas com três candidatos, elegeu-se o Carlos Fávaro. Acredito que o PL estará no palanque de Otaviano Pivetta. A direita não pode estar desunida”, disse.

 

Crise
O embate entre Mauro Mendes e Eduardo Bolsonaro começou após o governador fazer críticas públicas ao que chamou de “radicalismo bolsonarista”. Em entrevistas recentes, Mendes afirmou que parte da direita “atua de forma irresponsável” e que “a política precisa de equilíbrio e não de extremismo”.


As declarações irritaram Eduardo Bolsonaro, que reagiu nas redes sociais chamando o governador de “frouxo” e “político de bosta”, além de insinuar que Mendes estaria “tentando agradar a esquerda” e “se afastando do legado de Jair Bolsonaro”.
A fala do deputado repercutiu nacionalmente e foi repudiada por aliados do governador, que o acusaram de “ofender quem sempre apoiou pautas conservadoras”.


Desde então, a troca de provocações tem ganhado novos capítulos, com repercussão em Brasília e nos bastidores do União Brasil e do PL.

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