fim do decreto de calamidade 09.07.2025 | 12h00
redacao@gazetadigital.com.br
Fred Moraes
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), estima mais dois anos de trabalho da gestão para que o caixa saia do vermelho e recupere o equilíbrio financeiro. A previsão foi apresentada durante audiência pública na sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), na manhã desta quarta-feira (9), quando o gestor apresentou um balanço dos 6 primeiros meses à frente do Palácio Alencastro.
Durante a apresentação, Abilio explicou que os impactos do decreto de calamidade financeira, que vigorou de janeiro a julho deste ano. A medida foi adotada por conta da crise fiscal, que, segundo Abilio, foi herdada da gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
“Eu não vou conseguir resolver esse problema em menos de dois anos. É o fim do decreto. O conselheiro me perguntou por que eu não estendo o decreto. Porque ele tem algumas particularidades e o excesso de contenção prejudica o andamento de algumas secretarias, especialmente a Saúde. Então, encerramos o decreto, temos algumas flexibilidades no orçamento. Contudo, os ajustes de contas, o aperto que a gente vai passar, se dará por 2 anos”, declarou.
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O liberal também comparou a situação financeira que recebeu com a transição anterior, entre a gestão Mauro Mendes (União) e Emanuel Pinheiro (MDB). Segundo Abilio, enquanto Mauro entregou a prefeitura com R$ 104 milhões em caixa, Emanuel deixou um déficit bilionário.
“Ele deixou para mim R$ 1,15 bilhão negativo. Esses números estão públicos, inclusive foram encaminhados no balanço da prestação de contas ao Tribunal. Dívida a longo prazo? Ele recebeu R$ 647 milhões e deixou R$ 1,6 bilhão. Precatórios, financiamentos e outras questões. Restos a pagar? Ele recebeu R$ 62 milhões e deixou R$ 530 milhões. Retenções a pagar — como INSS, FGTS, imposto de renda das empresas prestadoras de serviço, também foram deixadas para trás”, detalhou.
Apesar do cenário, Abilio explicou que a não prorrogação do decreto de calamidade leva em conta particularidades da própria medida, como o rigor excessivo nas contenções que impactam nos trabalhos do Executivo.
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Paulo - 09/07/2025
O Mauro Mendes deixou crédito caixa mais não foi capaz de agilizar a mobilidade urbana de Cuiabá, não sou eleitor do Emanuel mas ele fez dois viaduto que benefício muito quem precisa de mobilidade urbana, só sei uma coisa todos farinha do mesmo saco
Benito - 09/07/2025
Isso! É empurrar com a barriga, na eleição prometeu, que iria transformar Cuiabá num estalar de dedos, fez várias promessas, sabendo que não iria cumprir, prefeito de duas palavras, prefeito Google,
2 comentários