'Aposentados' tentam retornar carreira política no ano que vem no Estado

Políticos que reinaram em Mato Grosso num passado recente ensaiam retornar para o cenário por meio da disputa eleitoral do próximo ano. Para isso, desde os primeiros meses deste ano trabalham em projetos eleitorais.

A reportagem lista 5 políticos que saíram cena política após derrotas nas urnas, na condição de aposentados pelos eleitores mato-grossenses. Sob um novo prospecto político tentarão um mandato eletivo em 2026. Todos miram cargos legislativos, seja na Assembleia Legislativa, Câmara Federal ou Senado. As movimentações são intensas junto a líderes que podem contribuir no projeto pessoal.

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Pelo menos 5 políticos com certo destaque estão se mobilizando entre reuniões no interior e na Capital e posts em redes sociais. Entre eles, o ex-governador Pedro Taques. Agora, filiado ao PSB, e com aval da cúpula nacional da legenda, é pré-candidato ao Senado, cargo que já ocupou renunciou e após passar pelo governo do Estado tentou retornar, mas não passou pelas urnas.

Outro nome que teve destaque na política mato-grossense e tenta voltar à Câmara Federal é do ex-deputado federal Nilson Leitão. Então político histórico do PSDB mato-grossense, onde se elegeu prefeito de Sinop por 2 mandatos, e deputado federal, Leitão está longe da política desde 2020, quanto foi barrado nas urnas para o Senado em uma eleição suplementar. Dois anos antes, em 2018, foi derrotado na mesma chapa de Pedro Taques.

Recentemente, assumiu a presidência estadual do PP, também numa articulação nacional, e estará na chapa para concorrer a uma das 8 vagas na Câmara Federal.

O ex-deputado federal Neri Geller também disputará em 2026 uma cadeira na Câmara Federal. . Ele deixou a política em 2022, quando disputou sem sucesso o Senado. Após deixar o PP, estará na disputa pelo Republicanos.

Quem também anunciou o retorno para a disputa eleitoral em 2026 foram os ex-deputados estaduais Mauro Savi e Wagner Ramos. Ambos deixaram à política após o tsunami da delação do ex-governador Silval Barbosa.

Após conseguirem quitar suas pendências com a Justiça, com acusações de corrupção, disputarão uma das 24 vagas da Assembleia Legislativa (ALMT).