comoção nas redes 14.03.2025 | 13h44
allan@gazetadigital.com.br
Reprodução
O assassinato brutal da adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, em Cuiabá, gerou comoção e revolta entre autoridades políticas de Mato Grosso. A jovem, que estava grávida, foi morta e teve o bebê arrancado de seu ventre ainda viva. Políticos do estado manifestaram repúdio ao crime e prestaram solidariedade à família da vítima.
A primeira-dama de Cuiabá, Samantha Iris (PL), comparou o crime a um filme de terror e pediu justiça. “Parece um filme de terror. Eu acredito que, enquanto não tivermos penas realmente severas para criminosos, infelizmente veremos esse tipo de coisa acontecer. Que a justiça seja muito bem feita. Nossos sentimentos a esta família”, disse.
A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), lamentou o ocorrido e destacou a necessidade de resgatar valores e cuidar dos jovens. A gestora esteve no velório da jovem e conversou com familiares. “É com muita tristeza que vejo uma situação dessas. A crueldade e a barbaridade de como o crime foi executado mostram o quanto a nossa sociedade está doente. Precisamos cuidar de nossas crianças, de nossos jovens, e inserir os valores da família. Nossas meninas têm que tomar mais cuidados”, afirmou.
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A primeira-dama do estado, Virginia Mendes, defendeu penas mais severas para os responsáveis. “Para casos como esse, defendo a pena de morte ou prisão perpétua... Como puderam cometer tamanha brutalidade para tirar uma criança de sua própria mãe? Não consigo imaginar como deve estar a família de Emilly. Peço que esses dois monstros permaneçam presos até o julgamento”, declarou.
A deputada estadual Janaina Riva (MDB) também se pronunciou, classificando o crime como revoltante. “É revoltante ver um crime tão brutal como esse ocorrido em Cuiabá. A impunidade e as leis brandas no nosso país fazem com que muitos se sintam inatingíveis, especialmente quando o alvo são mulheres. Vamos acompanhar de perto esse caso para que os responsáveis não fiquem impunes. Justiça por Emilly”, disse.
A ex-primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), questionou como tamanha atrocidade pôde ocorrer. “Como alguém pode ser capaz de tamanha atrocidade? Como é possível que a ganância, a maldade e a frieza tenham levado à morte de uma jovem grávida, que só queria acolher seu bebê nos braços? Nada justifica tamanha brutalidade. Nada”, afirmou.
A senadora Margareth Buzetti (PL) também expressou sua indignação. “Essa é daquelas notícias que acabam com a semana de qualquer um... Gente, até onde chega a crueldade do ser humano? Meu Deus, estou até agora sem acreditar nesse crime brutal que aconteceu aqui em Cuiabá. Uma menina de 16 anos, pronta para trazer uma criança ao mundo, assassinada a sangue frio por monstros – não encontro outra palavra. E com qual objetivo? Roubar a sua filha?”, declarou.
O caso
Conforme noticiado pelo , Emilly saiu de casa no final da manhã, no bairro Eldorado, em Várzea Grande e avisou a família que estava indo para Cuiabá buscar doações de roupa na residência de um casal.
Durante a noite, uma mulher apareceu no hospital com um bebê recém-nascido, alegando que era filho dela e que tinha dado à luz em casa. Mas, após exames, a médica do plantão confirmou que a mulher sequer esteve grávida.
A mulher relatou a equipe médica que deu à luz em casa. Os profissionais observaram que a criança estava limpa e sem sangramento. Além disso, exames ginecológicos e de sangue demonstraram que a mulher não tinha parido recentemente. Ela também não tinha leite para amamentar a bebê.
Prisão
Dos 4 detidos no início da ocorrência, apenas Nataly ficou presa. Ala confessou toda a ação para os delegados da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e destacou que fez tudo sozinha.
O marido, o irmão e cunhado dela, que estavam detidos, foram liberados por volta das 23h, logo após uma série de diligências e depoimentos.
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