Botelho diz que deve aceitar indicações políticas na gestão, mas não em cargos técnicos

Em entrevista ao programa Tribuna, da rádio Vila Real FM 98.3, na manhã desta quarta-feira (21), o deputado estadual e candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (União), afirmou que deve aceitar indicações políticas em sua gestão, caso seja eleito neste ano. Entretanto, disse que em cargos técnicos ou de muita importância, como nas secretarias de Saúde e Educação, a escolha não será feita desta forma.

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Botelho foi o segundo a participar da rodada de entrevista desta semana, com os candidatos à Prefeitura da capital nas eleições de 2024.

Ele foi questionado sobre uma prática muito comum dos chefes do Poder Executivo, que é aceitar indicações políticas de aliados para ocupar cargos na gestão. Ao oficializar sua candidatura, por exemplo, Botelho chegou a afirmar que “quem ajuda a ganhar, ajuda a administrar”. O candidato disse que irá copiar o modelo adotado pelo governador Mauro Mendes (União).

“Pontos chaves, que são técnicos, que são importantíssimos, como saúde e educação, não tem indicação politica (...). Eles [vereadores] podem indicar? Podem, tem cargos administrativos (...), mas não em cargo chaves, não vai colocar em um lugar que a pessoa não capacidade técnica nenhuma (...). É o modelo que nós trabalhamos com o Governo do Estado, está funcionando muito bem, os deputados já aprenderam”.

Botelho destacou, inclusive, que nem mesmo o governador Mauro Mendes irá interferir em sua gestão. Contou que foi decisão do próprio chefe do Executivo estadual não fazer indicações.

“Interferência não, parceria sim, mesmo porque o governador, quando decidiu que eu seria o candidato, fez poucas exigências para mim (...). Uma delas foi essa, de fazer uma gestão técnica, voltada para resultados, ele nunca falou par mim que ia indicar vice ou secretários, disse ‘você que tem que escolher a dedo os secretários’”.