DICA DE EX-MINISTRO 01.01.2023 | 08h18
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João Vieira
Um dos principais articuladores para a nomeação de Carlos Fávaro (PSD) como ministro da agricultura, o ex-governador, e também ex-ministro da mesma pasta, Blairo Maggi aconselhou Fávaro a “não olhar para o retrovisor”, se referindo a pressões e ataques de bolsonaristas, e focar em trazer avanços para o setor, mantendo o diálogo também com produtores com posicionamentos políticos diferentes.
Fávaro não era o único cotado para a cadeira de ministro. Também eram considerados nomes como o de Neri Geller e de Kátia Abreu (PP-TO). A atuação de Blairo teria sido fundamental para a definição do senador de Mato Grosso para o cargo.
Por ter sido apoiador do presidente Lula durante a campanha, Fávaro foi alvo de muitas críticas e ataques. Em Mato Grosso, onde Bolsonaro venceu com 65,08% dos votos, o presidente teve forte apoio de produtores rurais. Blairo aconselhou Fávaro a deixar os posicionamentos políticos de lado em seu trabalho no ministério.
“Qualquer um que assume o ministério, e no caso específico agora do Fávaro, tem que se preocupar é com o negócio como um todo, não tem que ficar olhando se o cara é bolsonarista, se ele é petista, se é isso ou aquilo, ele é ministro da agricultura brasileira, que envolve várias pessoas com várias tendências políticas, com gostos diferentes, então o objetivo é levar a pasta pra frente [...] eu penso que o Fávaro tem essa missão, não ficar olhando para o retrovisor e olhar pra frente”.
O ex-ministro disse que entende que a pressão política existe, mas acredita que ela irá diminuir. Ele destacou que também é importante um esforço por parte dos produtores para que o setor avance.
“Entendo também que, passadas as eleições, todos aqueles que ficaram de um lado, ficaram do outro, devem também se reposicionar e dar espaço para o governo trabalhar, deixar com que o governo apresente suas propostas e que implementem as coisas que tem que ser mudadas ou que confirme aquilo que efetivamente está sendo feito e que é correto”.
Blairo disse estar satisfeito com a escolha e acredita que Mato Grosso terá muito a ganhar com isso.
“Eu estou bastante animado com a indicação dele, acho que vai ser um bom ministro, um grande ministro e vai ajudar o estado do Mato Grosso com toda certeza, porque ele estará na mesa de discussão sempre junto do governo e sabendo o que vai e o que não vai acontecer, e sempre defendendo os interesses do Mato Grosso, não só na agricultura, mas em outras áreas também”.
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