RELAÇÃO CONTURBADA 27.09.2023 | 09h57
pablo@gazetadigital.com.br
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Reforma Agrária, armamento e fiscalização ambiental, são os pontos que afasta o agronegócio do presidente Lula (PT). Pelo menos essa é a avaliação do ex-ministro da Agricultura e ex-governador Blairo Maggi (PP). Em uma das suas primeiras entrevistas neste ano ao programa Caminhos da CNN, Maggi entende que o tensionamento continua na relação, apesar da busca pelo diálogo, pelo fato das pautas sociais.
“Para a agricultura é muito caro a propriedade, é sentimento muito forte. E a gente sabe que o partido do presidente defende outra coisa. Ele defende a reforma agrária, ele defende a própria invasão e isso machuca muito a agricultura. Outra coisa que machuca muito a agricultura e que opõe contra a política é a questão do armamento”, disse durante entrevista que dessa terça-feira (26).
“Eu sou contra o armamento, mas não há a possibilidade de você viver numa fazenda, de você estar distante das áreas de segurança e não ter a possibilidade de manter uma arma, manter alguma coisa para se defender. Esses valores são o que fazem uma diferença hoje na política com o presidente Lula, porque ele defende uma coisa e os agricultores defendem outra", completou.
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Blairo também apontou a fiscalização no campo como outro ponto que antagoniza a relação do governo Lula com as lideranças do agro. "O pessoal se ressente bastante da fiscalização no campo, porque ela é dura, às vezes até maldosa. Nessas questões, também do meio ambiente, os agricultores também sofrem muito. Há uma pressão muito forte e isso estraga um pouco essa relação", avaliou.
Apesar disso, Blairo acredita que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD) vem abrindo um espaço de diálogo e que a política agrícola do governo não tem sido muito criticado pelo setor produtivo.
Blairo Maggi foi governador de Mato Grosso entre 2003 e 2010, sendo eleito no último ano senador da República. Alvo da Operação Ararath em 2014, Blairo conseguiu arquivar todas as denúncias e se tornou ministro da Agricultura em 2016, após o impeachment da presidente Dilma (PT) e a ascensão de Michel Temer (MDB).
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Ildo Pereira - 27/09/2023
Caro ex governador o seu agronegócio só é o que é em razão dos governos do passar usar bancos públicos para bancar todo o setor e depois perdoar duvidar bancárias como acontecia no passado e também muita gente incentivada a povoar o campo ganharam um monte de terras públicas nos anos 70, comprava 1 alqueire e documentação 100, daí o senhor vem me falar que o agro não gosta do governo atual,
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