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TENSÃO ENTRE OS LEGISLATIVOS 19.04.2025 | 08h15

Deputado diz que AL não deve satisfação de voto secreto e não 'se mete' na Câmara

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Allan Mesquita e Mariana Lenz

redacao@gazetadigital.com.br

Gilberto Leite

Gilberto Leite

O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) disparou que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso não deve satisfações à Câmara de Cuiabá e que o Legislativo estadual está acima do cuiabano. A fala é em resposta a moção de repúdio aprovada pelos vereadores contra deputados que, em votação secreta, aprovaram a derrubada do veto do governador a manutenção dos mercadinhos nas penitenciárias.

 

Além das tensões entre a AL e o governo do Estado, nesta semana também intensificaram-se atritos entre a Assembleia e a Câmara devido à moção de repúdio proposta pelo vereador Dilemário Alencar (União Brasil). Júlio Campos criticou a intromissão de uma Casa de Leis na outra e citou que os parlamentares estaduais nunca mencionaram o rótulo de “Casa dos Horrores” ao Legislativo cuiabano, apesar de seus atos e votações.

 

“Não tem porque a Assembleia dar satisfação da sua atitude para a Câmara Municipal ou para qualquer um. É cumprir o dever constitucional. Seria falta do que fazer, falta de pauta se nós fossemos criticar a Câmara de Cuiabá. Tem um nome que se chama… como é mesmo? Casa dos Horrores. Nunca nenhum deputado estadual teve a coragem de chamar a Câmara assim”, indignou-se.

 

Júlio considera que a Câmara agiu precipitadamente e que a maioria dos vereadores não concordou com a moção de repúdio proposta por Dilemário. Contudo, a nota foi aprovada com 14 votos a favor, 1 contrário e uma abstenção durante sessão ordinária, na manhã de terça-feira (15). Dos votos a favor, 3 deles foram inclusive de parlamentares do partido de Campos, o União Brasil, sendo eles Michelly Alencar, Cezinha Nascimento, cujo irmão é o deputado estadual Elizeu Nascimento, e o próprio Dilemário, proponente da moção.

 

Campos argumentou que a votação ocorreu dentro da legalidade do que prevê as normas e é secreta para evitar efeitos de “pressão, chantagem, perseguição, quando descontenta o regime é o titular do Executivo”, como ele mesmo mencionou.

 

“O que vem de baixo não atinge o poder Legislativo estadual. Nós estamos acima. Nós podemos, sim, ser criticados pelo Congresso Nacional, se a Assembleia tivesse errado em abrir votos, nos termos de desobedecer à norma constitucional”, disse.

 

Júlio ainda mencionou que a moção de repúdio é resultado do “fanatismo bolsonarista" do legislativo cuiabano. “É o fanatismo da turma do Abilio. Ele vem aqui, faz uma média conosco, pede emenda, pede tudo, depois manda sua bancada mandar voto de repúdio. Nós não estamos preocupados com o voto de repúdio da Câmara Municipal de nenhum município porque a Assembleia está fazendo seu papel”, citou.

 

Já em relação à fala do governador Mauro Mendes (União Brasil), também do seu partido, de que na AL “tem 13 caboclos que defendem mercadinho para bandido”, o deputado avaliou como infeliz a colocação e que não há “nenhum caboclo na AL”.

 

“Aqui tem representantes do povo, ninguém chegou aqui indiretamente, todo mundo foi eleito pelo povo, tem respeitabilidade e ele sabe que precisa tratar com mais gentileza, com mais respeito ao poder legislativo. Foi lamentável, eu acredito que ele já arrependeu de ter falado aquela bobagem”, concluiu.

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Comentários

Jose - 20/04/2025

Mas esse e sistema dos políticos do PL atrapalhar a vida de todos fazendo críticas mas não trabalha

LOCIR RODRIGUES DE TOLEDO - 19/04/2025

SÓ OS BANDIDOS, GOSTAM DE VOTO SECRETO. ESSA AL/MT, TINHA TOMAR VERGONHA NA CARA, MAS TEMOS A OPORTUNIDADE DE MUDAR, TIRAR ESSES PILANTRAS QUE USAM ESSE ARTIFÍCIO PARA BENEFÍCIOS PRÓPRIOS.

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