Deputado diz que Republicanos de MT segue sem nomes para Senado

O Republicanos em Mato Grosso, sob comando do ex-prefeito de Rondonópolis (212 km de Cuiabá), Adilton Sachetti, sofre com a falta de nomes para a disputa das eleições de 2026. Com exceção do atual vice-governador, Otaviano Pivetta, que é um pré-candidato ao Governo do Estado, e dos deputados estaduais que caminharão a reeleição, a sigla não tem nenhuma ficha para apostar na candidatura ao Senado, que terá duas vagas em aberto.

A informação foi revelada pelo deputado estadual Valmir Moretto em entrevista a uma rádio, nesta terça-feira (10).

Conforme o deputado, já é de conhecimento interno que a sigla não comporta nomes para disputar o Senado ao lado de outros possíveis candidatos como Mauro Mendes (União Brasil), Janaina Riva (MDB) e Carlos Fávaro (PSD). Como contrapartida, a agremiação acredita que pode vir ocupar o espaço das candidaturas com eventuais conjunturas com outros partidos.

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“Inicialmente, não temos nenhum nome no partido. Nós estamos trabalhando muito o nome do Otaviano Pivetta. O partido quer espaço para fazer composições. Nós deveríamos apoiar uma composição junto do União Brasil. Mas, temos nomes de Mauro Mendes, Jayme Campos e Janaina”, anunciou.

Valmir ainda disse que o caminho mais comum para o Republicanos de fato é federar com o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), como já se conversa em Brasília, mas que a opção divide opiniões, já que uma vez que ocorra a federação, o número de candidatos se reduz, já que as siglas acabam se unificando temporariamente.

“No início, com o União Brasil e o PP, o Republicanos não teve interesse. Agora, temos conversas avançadas com o MDB, parece que dará certo. Particularmente, não vejo necessidade nessa federação, mas aqui cumprimos o que determinam. Eu tenho minha opinião sobre isso, não deveríamos ter essa composição, o Republicanos é um grande partido, como o MDB, quando buscam a diminuição do espaço e de vagas, você pensa diferente. Pelo lado democrático, não é interessante, mas por outro, temos a diminuição de partidos, negócios e mais ação”, conclui.