falha na usina de colíder 19.09.2025 | 11h24
allan@gazetadigital.com.br
Montagem
O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) confirmou que já possui 12 assinaturas no requerimento que pede a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar falhas estruturais da usina hidrelétrica em Colíder (643 km de Cuiabá). O número já é o suficiente instaurar o procedimento.
O documento foi apresentado após as empresas Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras) e Companhia Paranaense de Energia (COPEL), que gerenciam a usina, constatarem falha funcional em 4 dos 70 drenos da barragem.
Diante das irregularidades, houve rebaixamento do lago para evitar sobrecarga à estrutura e possíveis rompimento. A medida fez secarem as regiões que eram preenchidas pelo Rio Teles Pires, causando danos ambientais e econômicos estimados em R$ 100 milhões, conforme o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).
Leia também - Cuiabá é última em gestão fiscal, aponta relatório elaborado pelo Índice Firjan 2025
Recentemente, o órgão também deu prazo de 120 dias para que fosse apresentado um plano de desativação. “Temos a assinatura de doze deputados para instalar uma CPI na Assembleia Legislativa. Estamos em uma audiência pública coletando dados e, o que coletarmos, servirá de instrumento para uma investigação profunda, juntamente ao MPMT, sobre se houve necessidade de rebaixamento [do nível do reservatório]; se houve erro na construção da barragem; sobre como serão indenizados todos os afetados economicamente como as pousadas, os pescadores e os municípios, que devem perder arrecadação devido à diminuição na produção de energia”, disse.
Até o momento assinaram os deputados: Beto Dois a Um (PSB), Eduardo Botelho (União), Gilberto Cattani (PL), Dr. João (MDB), Edna Sampaio (PT), Lúdio Cabral (PT), Max Russi (PSB), Valmir Moretto (Republicanos), Paulo Araújo (PP), Thiago Silva (MDB) e Wilson Santos (PSD).
Conforme Diego, a CPI pretende promover uma “reparação imediata” aos mato-grossenses prejudicados financeiramente pelo rebaixamento do lago, além de evitar novos prejuízos. “A reparação do dano social, ambiental e econômico deve ser na mesma proporção do dano causado. No momento de ganhar dinheiro com a produção de energia, ninguém chamou para dividir o lucro com a sociedade. No momento do prejuízo, toda a sociedade sente. Não podemos aceitar que a sociedade assuma esse prejuízo. Esse prejuízo é da COPEL e Eletrobras, elas vão ter que arcar com isso, então não podemos abaixar a guarda”, pontuou. (com informações da assessoria)
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.