TRÂNSITO TRAVADO 01.10.2025 | 17h30
mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
Sentindo os efeitos do trânsito caótico da capital assim como a população, a classe política na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) cobra mudanças e sugere horários alternativos de trabalho para servidores dos Poderes para a melhor fluidez no trânsito da capital devido às obras do Bus Rapid Transit (BRT) na Avenida do CPA. A falta de mão de obra foi citada como uma das justificativas para os atrasos na entrega. Uma vistoria no local está agendada para esta quinta-feira (2) com presença do presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, e do secretário de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), Marcelo de Oliveira.
A repercussão ocorre um dia após vereadores da capital manifestarem descontentamento em relação a trafegabilidade da cidade. Já nesta quarta-feira (1º), um dos parlamentares do legislativo estadual que se posicionou foi o deputado Eduardo Botelho (União). Em entrevista coletiva, Botelho defendeu que o horário de funcionamento dos órgãos dos Poderes precisa ser revisto e crê que os deputados devem participar da discussão junto com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) para buscar uma solução emergencial.
“Tem que priorizar alguma região e trabalhar sábado, domingo, 24 horas para terminar, senão você vai ficar nesse caos que tá aí. Tem que achar uma solução para isso urgente. Uma das alternativas é flexibilizar os horários para tirar esse horário de pico que está dando um caos muito grande e está travando tudo. Fazer um escalonamento para todo mundo não congestionar nesse horário, seria uma das alternativas, pelo menos para esse período. Além de principalmente priorizar alguns trechos que precisam ser liberados”, enfatizou.
Já o deputado Júlio Campos (União) lamentou a situação em que o trânsito da cidade se encontra e desabafou que a Assembleia não tem acompanhado a questão das obras, citando a exemplo o programa Fiscaliza MT e a Comissão de Infraestrutura, que avaliou estar parados apesar das cobranças da população. Ele ainda criticou a falta de mão de obra como um dos fatores para o atraso das obras, sob o argumento de auxílios governamentais.
“O problema maior está não só a obra do BRT, mas também a obra ali da Miguel Sutil, uma reclamação tremenda pela demora da obra daquele viaduto. Muitos comerciantes já me procuraram, mas eu acredito que o governo do Estado está procurando agilizar, mas há muita falta de mão de obra no mercado. As empresas contratadas não estão dando conta. O grande erro desse país são as bolsas. Ninguém quer trabalhar”, criticou.
Fiscalização de obras
Estava agendada para a manhã desta quarta-feira (1º) uma vistoria nas obras do BRT em Cuiabá, promovida pelo presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), na região da Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), em frente à Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). Contudo, a agenda foi desmarcada há poucas horas de ocorrer.
A nova data foi remarcada para amanhã, quinta-feira (2), e deve contar com a presença do secretário de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), Marcelo de Oliveira. A inspeção começará em frente à Sefaz-MT, às 10h30, e seguirá por outros pontos da obra, contemplados em acordo extrajudicial autorizado pelo TCE-MT em março deste ano.
À época, Sérgio Ricardo determinou a intensificação das fiscalizações sobre as obras e sugeriu que a execução fosse dividida em três turnos, para garantir maior celeridade.
Firmado entre a Sinfra e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, o acordo assegurou a execução do Contrato nº 052/2022, que é objeto de Acompanhamento Simultâneo Especial do Tribunal. O compromisso abrange o trecho entre o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-MT) e o Edifício Queen Elizabeth, além do trecho entre o viaduto Jamil Nadaf (em frente ao Shopping Pantanal) e o Hospital do Câncer.
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