Dirigente promete sanar 'desorganização' no União Brasil em Mato Grosso

O ex-deputado federal Fábio Garcia garante solucionar, ainda nesta semana, alguns entraves que incomodam os correligionários da base mato-grossense do União Brasil, legenda que nasceu da fusão do Democratas (DEM) com o Partido Social Liberal (PSL).

Durante entrevista à imprensa, Garci, que presidia o extinto DEM e ficou a missão de conduzir a nova sigla, minimizou as críticas em relação a "desorganização partidária" e pontuou que a mesma situação ocorre em outros estados.

"O que está acontecendo no União Brasil é muito normal. Na verdade é um novo partido que se formou recentemente  e agora passa por sua formação oficial e formal em Mato Grosso. Essa semana vai estar resolvido, não tem problema nenhum e está dentro do prazo. O que está acontecendo no Brasil, está acontecendo em Mato Grosso", disse.

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O União Brasil foi registrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 8 de fevereiro e passado pouco mais de um mês o núcleo mato-grossense não definiu quem será o presidente no Estado e sequer possui um diretório estadual provisório.

A situação tem incomodado os filiados, principalmente aqueles que vão buscar a reeleição. Recentemente, o líder do governo na AL, deputado Dilmar Dal Bosco, expôs o incômodo e admitiu que não só ele, como secretários de governo, além de outros filiados, possuem a intenção de deixar a legenda. Já nesta semana, o parlamentar citou que a sigla inexiste em Mato Grosso.

Ciente das insatisfações, Garcia tenta pacificar a situação com os integrantes da base Executiva. "Tenho conversado bastante com o deputado Dilmar e o que estiver ao nosso alcance e do governador para que ele continue no partido será feito. Ele é uma liderança importante do partido e nós vamos buscar essa conversa. Também tenho conversado com o Júlio também e é a mesma posição", acrescentou.

O dirigente ainda pontuou que as discussões internas serão intensificadas para solucionar as questões. "A gente precisa escutar esse desconforto e tentar resolve-lo. Eu não vejo nada intransponível nas questões colocadas pelo Dilmar que a gente não possa sentar numa boa, conversar e resolver", finalizou.