critica manobra em orçamento 18.07.2025 | 16h14
fred.moraes@gazetadigital.com.br
Allan Mesquita
A vereadora por Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos), discordou da proposta encontrada pelo Executivo municipal para dar continuidade ao pagamento das férias de professores da rede pública de ensino da Capital. Após ser anunciado que o dinheiro destinado para remuneração do um terço de férias referente ao recesso de 15 dias, em julho, virá dos cofres da pasta, contudo retirado do montante destinado a reformas, a parlamentar frisou que não há necessidade de remanejo. Para ela, há orçamento para as duas finalidades.
Maysa argumentou que é um equívoco afirmar que é necessário desistir das reformas para atender a demanda da categoria, até por ser algo previsto por lei e que deveria ser seguido dentro do orçamento anual de cada gestão. A vereadora entende que algumas ações podem gerar atrito entre a população e os profissionais, por um falso sentimento de "oportunismo".
“É um equívoco dizer que vai retirar de reforma. Eu vou reiterar que nós não devemos jogar a população contra os professores. A Educação tem uma verba de quase um bilhão. Então a gente está falando ali de 10% da verba. Se 10% da verba, é justo que seja incrementado no ganho real dos professores que trabalham em casa, que têm carregado a escola nas costas. A gente está falando de um equívoco porque você dizer que a educação é importante, mas não dá importância ao pilar mais importante que é o professor, é uma balela”, disse a vereadora.
Como mostrou o , a prefeitura explicou que, para garantir o pagamento da parcela de 2025, estimado em R$ 4 milhões, recursos do orçamento da própria Secretaria Municipal de Educação serão remanejados, retirando verbas de ações previstas para reformas e ampliações de unidades escolares.
“Vamos tirar de onde há orçamento, das reformas, para garantir o direito dos professores. Não há dinheiro sobrando, mas vamos honrar essa legislação”, declarou Abilio.
Um projeto de lei deverá ser enviado à Câmara no segundo semestre para tratar do parcelamento do débito. “A responsabilidade de não ter pago não é desta gestão, mas estamos aqui para resolver. Vamos reconhecer o direito e trabalhar para que ele seja honrado”, afirmou.
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Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
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elias - 18/07/2025
a desvalorização do professor é nítido nessa cidade poxa Abílio vir com balela melhore as condições dos professores e terá resultados falo por tenho cunhada, tia e sobrinha que são professoras e quando converso com elas me vem a tristeza da desvalorização por parte do executivo e legislativo
1 comentários