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deu em a gazeta 12.12.2024 | 07h56

Empresa contratada para fornecer UTI é clínica de estética

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Tchélo Figueiredo/Secom

Tchélo Figueiredo/Secom

Uma das empresas investigadas pela Polícia Federal na Operação Panaceia, contratada pelo governo do Estado para prestar serviços médicos de terapia intensiva e generalista, tem como sede uma clínica de dermatologia. A empresa firmou contrato para fornecer 10 leitos de UTI adulto a pacientes de covid-19 no Hospital Regional de Cáceres. 

 

O contrato inicial, de R$ 1.068.000,00, recebeu três aditivos que elevaram o valor para mais de R$ 4 milhões. Conforme o Portal da Transparência, os pagamentos foram feitos até 14 de junho de 2022. O Jornal A Gazeta contatou a clínica onde o atendente informou que os serviços atuais incluem preenchimentos faciais, botox e outros tratamentos estéticos.

 

Entre os profissionais está a médica Virgínia Scaff Gonçalves, alvo de busca e apreensão domiciliar durante a operação. Na mesma ação, foram alvos o então diretor do Hospital Regional de Cáceres, Onair Azevedo Nogueira, e a secretária adjunta da SES, Carolina Campos Dobes Conturbia Neves. As investigações apontaram uso de informações falsas na licitação e conluio entre empresas.

 

A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou que médica compartilhava o mesmo endereço com outra concorrente, a Equipe Atendimento Médico de Urgência LTDA, localizado na Rua Antônio Mara, n. 236, Centro, Cáceres, o que reforça suspeitas de práticas anticompetitivas. Além disso, a empresa não possuía as qualificações técnicas exigidas para fornecer leitos de UTI.

 

O CNAE registrado não incluía atividades de urgência médica. A investigação também revelou que sócios da empresa tinham vínculos com concorrentes nos processos licitatórios.

 

“Por exemplo, Guilherme Grassani Silva, casado com a médica Virgínia Scaff Gonçalves, figura como sócio de empresas concorrentes no mesmo processo. A investigação revelou que as propostas apresentadas tinham semelhanças em erros ortográficos e layouts, indicando um esquema coordenado para manipular os resultados”, aponta a decisão judicial.

 

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na residência de Virgínia, na clínica e em endereços ligados aos outros investigados, para aprofundar as apurações sobre fraudes em contratos com o governo estadual.

 

Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta

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Comentários

JOSE LUIZ MARAN - 12/12/2024

TERCERIZAÇÃO de serviços publicos é igual Licitação ..... SÓ TRAMBIQUE e DESVIO DE VERBAS ...

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