operação fake news 14.02.2025 | 12h16
pablo@gazetadigital.com.br
Montagem/Reprodução
Luiz Augusto Vieira Silva e Adavilso Azevedo também são alvos da Operação Fake News, deflagrada pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (14). O primeiro é ex-assessor da gestão Emanuel Pinheiro (MDB) e o segundo é e um dos investigados pelos atos golpistas de dezembro de 2022 que não aceitavam a vitória do presidente Lula (PT). A ação policial teve como principal alvo o ex-secretário de Assistência Social de Várzea Grande, bispo Gustavo Duarte, que acabou preso por desacato e demitido do cargo pela prefeita Flávia Moretti (PL).
Eles são investigados por possíveis crimes eleitorais e contra a honra praticados em desfavor ao governador Mauro Mendes (União) nas eleições de 2022. Luiz Vieira, conhecido como Guto, já esteve na mira da Polícia Civil durante uma operação com o mesmo nome ‘Fake News’, deflagrada em 2020.
Na época, a Delegacia Especializada de Crimes Informáticas (DRCI) concluiu o inquérito indiciando ele, o irmão do ex-prefeito de Cuiabá, Marco Polo, e mais dois jornalistas. O caso foi arquivado pela Justiça estadual na última quarta-feira (12), a pedido do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), que concluiu que não houve caracterização de organização criminosa e que as reportagens desfavoráveis ao governador eram compartilhadas em grupos de WhatsApp que causava intenso debate político.
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Já Adavilso Azevedo foi alvo em dezembro de 2022, por suspeita de patrocinar atos golpistas contra o resultado das urnas. Ele é militar reformado e caminhoneiro. Também concorreu a deputado estadual pelo PL, em 2022, e para vereador em 2024, se tornando suplente na capital. Nas redes sociais, se identifica como "mobilizador das carreatas e motociatas". Ele ostenta foto ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Operação
Segundo divulgou a PF, a Operação Fake News tem como objetivo combater crimes eleitorais e contra a honra praticados contra Mauro Mendes nas eleições de 2022. Ao todo, foram cumpridos 3 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Núcleo Regional Eleitoral das Garantias I, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.
O alvo é um grupo de pessoas que atuou divulgando e disseminando informações falsas com o intuito de interferir no pleito eleitoral. Conforme apurado pela investigação, houve a produção e divulgação de vídeos com informações inverídicas e caluniosas durante a campanha.
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