DISPUTA AO SENADO 12.09.2025 | 10h40
fred.moraes@gazetadigital.com.br
Montagem GD
O deputado federal e pré-candidato ao Senado, José Medeiros (PL), revelou que apenas ele e o governador Mauro Mendes (União) devem receber o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na disputa eleitoral em Mato Grosso, no próximo ano. Segundo Medeiros, a definição já teria sido tratada em reuniões em Brasília e deve ser confirmada publicamente em breve.
Em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real - 10.1, o deputado explicou que a ‘benção de Bolsonaro’ para Mauro saiu diante do apoio que o governador deu ao ex-presidente nas eleições de 2022, o qual foi derrotado pelo presidente Lula (PT). Por isso, agora na proximidade do pleito eleitoral, Carlos Bolsonaro (PL) deve visitar o estado e oficializar o apoio da família.
“Quando Mauro o apoiou na última eleição presidenciável, ele acabou fazendo um acordo prévio. Prefeitos que foram a Brasília, me trouxeram a notícia de que o presidente [Bolsonaro] bateu o martelo. Os candidatos dele ao Senado em Mato Grosso serão José Medeiros e Mauro Mendes. Muito em breve, o Carlos Bolsonaro deve vir anunciar isso, daqui para frente é muita construção”, disse.
Animado com o apoio, Medeiros garantiu que sua principal preocupação política no momento é justamente a construção da candidatura ao Senado. “Minha grande preocupação é construir a candidatura ao Senado. A candidatura majoritária tem uma peculiaridade, é mais difícil você colocá-la do que conseguir votos”.
Medeiros pontuou que, mesmo com a pré-definição dos nomes dele e de Mauro, o nome do partido para disputar o Executivo Estadual segue em aberto, mas defende que o senador Wellington Fagundes (PL) é o melhor quadro. Sobre a relação com o senador, o deputado afirmou que os conflitos do passado, quando ambos eram base e oposição, foram superados e que hoje a convivência no mesmo partido é harmoniosa.
Segundo Medeiros, a divisão de papéis dentro do PL já foi definida entre Bolsonaro e o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto.
“Decisão de governo será um abacaxi para descascar, isso é algo para Valdemar, Bolsonaro e Wellington Fagundes discutirem lá. O Bolsonaro combinou da seguinte forma: ele escolhe os candidatos ao Senado e Valdemar os de governo. Entre mim e o Wellington não há conflitos, houve no passado. Eu era jovem, como éramos oposições, eu vejo que cresci jogando pedra nele. Hoje, estamos no mesmo partido e nossa relação é ótima. Estamos juntos construindo as relações”, continua.
Quanto a possível aliança entre o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) com a sigla bolsonarista, o deputado afirma que também é contra a junção, porém lembra que não é nenhuma resistência a candidatura de Janaina Riva (MDB) ao Senado. Segundo ele, a sigla sempre teve um histórico de disputas com os liberais e poderia dificultar os jogos políticos.
“Eu vejo questões geopolíticas, não é machismo [contra a deputada]. É questão de projetos. O que sinto é isso, uma peculiaridade com o MDB no estado. Muitos colocam que o MDB, em 2026, ganharia um verniz verde e amarelo para se fortalecer. Então, vejo que é um pensamento estratégico para preservar nosso território político”, avaliou.
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