VOTAÇÃO ACONTECE NA 4ª 22.08.2023 | 10h56
pablo@gazetadigital.com.br
Otmar de Oliveira/JoãoVieira
Chefe da Casa Civil do governo Mauro Mendes (União), Fábio Garcia (União), se reuniu com o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União) na tarde de segunda-feira (21). Motivo do encontro foi o pedido de manutenção dos vetos do governador, em relação à Lei da Pesca.
No encontro, Fábio Garcia alegou que a suspensão da análise de licenças ambientais para a instalação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) nos rios Cuiabá e Vermelho (Rondonópolis) já tem entendimento no Supremo Tribunal Federal (STF) e que a manutenção do veto evitaria maiores desgastes jurídicos.
“Ele defendeu a manutenção do veto, alegando a decisão do STF. E eu disse que isso cabe a cada deputado analisar”, disse Eduardo Botelho.
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Parlamentar também revelou que Garcia solicitou um esforço da base aliada para evitar que se modifique o texto da Lei de Diretrizes Orçamentária de 2024 (LDO-2024), que será votada nessa quarta-feira (23) durante a primeira sessão ordinária.
“Ele pediu para mexer menos possível na LDO. Na verdade, ele pediu para não mexer. Isso é normal. Nós vamos votar primeiro a LDO e depois, em uma segunda sessão, votaremos os vetos”, explicou.
Questionado sobre o veto sobre o plano de recuperação das matas ciliares dos rios mato-grossenses, Botelho disse que buscou convencer Garcia.
“Eu disse que essa recuperação é fácil para o governo realizar. Não terá dificuldade nenhuma. É uma questão de vontade. Acho que ele saiu convencido”, disse rindo.
Já sobre uma possível reunião entre o chefe da Casa Civil e a base aliada, Botelho disse que não ocorreu ou ocorrerá. “Não teve ainda. Pelo menos eu não fui convidado. Mas o Fábio está preferindo realizar conversas individuais”, justificou.
Presidente da Assembleia garantiu que a conversa ocorreu apenas sobre as pautas de interesse do governo e que não houve nenhuma discussão político-partidária.
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Ildo Pereira - 22/08/2023
Vai dormir secretário, a Assembleia não pode ser um puxadinho para atender lobby de pessoas que se julgam ser empresários, o Ministério Público deveria atuar com mais presença nesse caso, é muito interesse de liberarem usinas no rio Cuiabá e também de Estadualizar o Parque Nacional de Chapada, esse não deve ser o papel do Estado e sim de ajudar população que vivem sem asfalto, esgoto e moradias.
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