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suposto esquema de emendas 27.06.2025 | 11h29

Governador manda Sesp investigar vazamento de inquérito que cita deputados

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Mayke Toscano/Secom-MT

Mayke Toscano/Secom-MT

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), determinou à Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) a adoção de providências urgentes para identificar a origem do vazamento de um relatório sigiloso da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), da Polícia Civil, que embasou reportagem nacional envolvendo 14 deputados estaduais em um suposto esquema de desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares.


A determinação do chefe do Executivo estadual foi registrada de próprio punho no ofício encaminhado pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), que pediu providências ao governador. Mendes escreve: “Ao secretário de Segurança para providências urgentes para identificação do vazamento”, e rubricou o documento com a data desta quarta-feira (26).

 

Leia também - Deputado isenta CGE e questiona investigação da Deccor


Além de Max, outros parlamentares assinam o ofício. Nesta quarta, durante a oitiva do secretário-chefe da Controladoria Geral do Estado (CGE), Paulo Farias Netto, os deputados já haviam antecipado que solicitaram providências sobre o vazamento.


No texto, o presidente da ALMT afirma que o relatório final da investigação, ainda em apuração e de natureza sigilosa, foi produzido pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), e passou a circular de forma indevida em canais não oficiais, comprometendo o devido processo legal e colocando em risco a ampla defesa dos parlamentares mencionados.


O relatório foi divulgado pelo Portal UOL citando, além dos deputados, um prefeito e um secretário de Estado como investigados por encaminharem emendas que teriam sido usadas em compras superfaturadas pela Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf), alvo da Operação Suserano.


A assembleia argumenta que houve tentativa de criminalizar emendas parlamentares legítimas. “Tal situação compromete a credibilidade das investigações em curso e pode configurar violação às normas legais relativas à proteção de informações sigilosas, à segurança pública e à administração da Justiça”, alertou Russi no ofício.


Operação Suserano
A Operação Suserano foi deflagrada em 24 de setembro de 2024 pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) e identificou um grupo criminoso que teria causado prejuízo de até R$ 28 milhões aos cofres públicos. O esquema envolvia a compra de kits agrícolas — que continham itens como roçadeiras, adubadeiras costais e perfuradores de solo — com sobrepreço e fraudes em processos licitatórios.

Reprodução

Oficio Max Russi

 

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