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DEU EM A GAZETA 09.06.2025 | 06h51

‘Grupo do consignado’ faturou R$ 228 milhões

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Gilson Abreu/AEN via R7

Gilson Abreu/AEN via R7

O governo do Estado repassou mais de R$ 228 milhões para as empresas Capital Consig, Cartos Sociedade de Crédito, BemCartões e ClickBank, que participam do mesmo grupo econômico empresarial em descontos em folha salarial dos servidores públicos e pensionistas do Estado de Mato Grosso. As empresas são investigadas por denúncias de fraude e descontos indevidos de consignados em mais de 12 mil servidores públicos do Estado.

 

O levantamento feito pelo jorna A Gazeta mostra que, em 2024, a Capital Consig faturou R$ 137.233 milhões com essa modalidade de empréstimos. Já de janeiro a maio deste ano, quando o Estado já havia recebido reclamações do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig) sobre as possíveis irregularidades e fraudes, a empresa lucrou R$ 61.088 milhões, uma média de R$ 12 milhões por mês.

 

Já a ClickBank obteve R$ 18.574 milhões durante todo ano de 2024. Neste ano, antes de ter suas operações suspensas por decisão do governo após a denúncia dos sindicatos, a empresa conseguiu receber R$ 9.324 milhões que foram descontados dos salários de servidores e pensionistas do Estado. A Cartos Sociedade de Crédito arrecadou R$ 1.479 milhão neste ano. A BemCartões foi a que menos lucrou, faturando R$ 169 mil em 2024 e R$ 157 mil de janeiro a maio deste ano.

 

O escândalo dos consignados veio à tona após o Sinpaig e mais entidades denunciarem as cobranças indevidas pela Capital Consig, e fez com que o governo suspendesse por 90 dias todos os descontos de consignados contratados pelos servidores com a empresa. O governo também decidiu criar uma forçatarefa para apurar o caso. Porém, os sindicatos voltaram a pedir a suspensão de mais empresas, após identificarem que Capital Consig continuava operando no estado, através da Cartos, Bem Cartões e ClickBank. A Seplag acatou o pedido do sindicato e também suspendeu as cobras das três.

 

Em um documento revelado na semana passada pela Gazeta, o coordenador de Controle e Fiscalização das Consignações, Natan Domingues da Silva Junior, e secretário-adjunto de Gestão de Pagamento de Pessoal, Geonir Paulo Schnorr, afirmam que sabiam desde novembro de 2023, das denúncias contra a Capital Consig.

 

OUTRO LADO

 

A empresa Capital Consig afirmou que está sob ataque para que seja substituída no atendimento de cessão de crédito consignado aos servidores do Estado de Mato Grosso. Segundo a empresa, desde o início da campanha de difamação, representantes da instituição têm buscado demonstrar a legalidade de suas operações de crédito consignado e seu compromisso com a transparência, ética e respeito ao servidor público.

 

A Capital ainda diz que os contratos firmados são auditáveis e contam com a anuência expressa dos contratantes, conforme prevê a legislação vigente. ‘Em Mato Grosso, milhares de servidores estavam presos a contratos rotativos de cartão de crédito, que permitiam apenas o pagamento mínimo mensal, perpetuando o endividamento. A Capital Consig, após chamamento público, apresentou solução ao problema, assumindo riscos que outros agentes do mercado não aceitaram’, afirmam seus representantes, diz.

 

A empresa diz ainda que consistiu na portabilidade e compra dessas dívidas, transformando-as em contratos com prazos definidos, parcelas fixas e encerramento contratual real. ‘Desenvolvido com base nas normas do Banco Central e nos decretos estaduais, o modelo viabilizou novo crédito com taxas menores que as dos grandes bancos e obteve ampla adesão dos servidores’.

 

Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta

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Comentários

Barbosa pereira - 09/06/2025

TEM QUE FAZER ESSES VAGABUNDO DEVOUVER MESMO BANDO DE LADRÕES

Laucide conrado de araujo - 09/06/2025

Mentira deles.no consignado está inscrito tempo indeterminado

Laucide conrado de araujo - 09/06/2025

Mentira deles.no portal está escrito tempo indeterminado.ja paguei quase 40 meses nun Costa o tempo de pagamento.esta escrito tempo indertimanado

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