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'NUNCA PEDIU ISSO PARA MIM' 16.06.2021 | 18h35

Investigado, Dilmar diz manter 'alinhamento' com o governo e descarta sair da liderança

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Pablo Rodrigo e Khayo Ribeiro

redacao@gazetadigital.com.br

Karen Malagoli

Karen Malagoli

O deputado federal Dilmar Dal Bosco (DEM), que é líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, afirmou que não há diálogo nenhum sendo tratado em torno de uma possível troca na liderança do Executivo estadual dentro da Casa de Leis.

 

À imprensa, na manhã desta quarta-feira (16), o deputado - que é investigado por recebimento de propina em esquema envolvendo o setor de transportes - disse que se mantém alinhado ao governo e que o governador Mauro Mendes (DEM) acredita em seu trabalho.

 

Leia também - Deputado relata 'julgamento com o demônio' durante intubação

 

"Sempre surge essas perguntas, eu nunca falei nada de sair da liderança, o governador nunca pediu isso para mim, nem a Casa Civil", disse Dal Bosco.

 

"Eu tive conversando com ele desde o primeiro dia e ele acredita na minha inocência, no meu trabalho, acredita no que eu tenho feito, no meu diálogo. Acredita no meu trâmite com os colegas deputados, acredita na maneira que eu faço toda articulação dentro Parlamento e sempre falou pra mim que está junto", acrescentou.

 

Operação Rota Final 

Desde a deflagração da 3ª fase da Operação Rota Final, pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), em maio deste ano, o governador já havia se manifestado a favor da permanência do deputado na liderança do governo na Assembleia.

 

Contudo, a continuidade de Dal Bosco à frente da liderança é frequentemente questionada por conta da operação. À época da deflagração da Rota Final, Mendes chegou a afirmar que via com "naturalidade" a ação e lembrou que ele próprio já havia sido investigado e, posteriormente, inocentado.

 

Operação

Ao avaliar a postura do Ministério Público na condução da investigação, o deputado se reservou a apontar que antes de qualquer ação é necessário separar as suposições dos indícios e disse que sua família foi atacada após a repercussão da ação. "Se a minha família foi atacada? Claro, com toda a certeza.

 

Se há suposições ou há indícios, chama para ver primeiro o que tem de verdade ou não, mas hoje é o contrário. Tem que saber separar o que é público e o que é privado. Privado é uma coisa e público é outra", disse o deputado.

 

"Houve (apreensão de dinheiro) com nota fiscal. O dinheiro é de uma venda de um trator de esteira comprovado e com nota fiscal justificativa. É dinheiro meu, tudo comprovado. Já está para ser analisado com nota fiscal. O valor apreendido foi R$ 150 mil", acrescentou.

 

Conforme divulgado pela reportagem, as investigações que levaram à deflagração da operação apontavam que Dilmar supostamente teria recebido R$ 1,3 milhão em propina para barrar uma nova licitação no sistema de transporte intermunicipal.

 

Além disso, foram reunidas provas de pagamentos, que incluem canhotos de cheques, mostrando que Dilmar recebeu entre 2014 e 2017  o montante de R$ 512,6 mil em propina. Já o dono da Verde Transportes, Éder Pinheiro, pagou ao parlamentar R$ 150 mil em 15 parcelas de R$ 10 mil.

 

Ainda de acordo com as investigações, o ex-deputado Pedro Satélite também tinha papel importante no esquema criminoso, que assim como Dilmar também teria atuado de forma a inviabilizar a nova licitação dos transportes.

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