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CABO DE GUERRA 14.05.2021 | 07h19

Isenção para aposentados se tornou traumática para governo, diz deputado

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Marcos Lopes

Marcos Lopes

Deputado estadual João Batista (Pros) disse que as discussões em torno da isenção previdenciária para servidores aposentados se tornou um assunto "traumático" para o governador Mauro Mendes (DEM). Na avaliação do parlamentar, qualquer debate que impacte nos cofres do Estado tem sido enfrentado com resistência pelo Poder Executivo.


"Olha, toda semana é para resolver. É o que acontece? Existe um grupo de parlamentares do lado de cá que vem apresentando as propostas, mas há uma resistência muito grande por lá, do lado do governo. O governo tem trabalhado no sentido de aumentar a sua receita constantemente. Então, qualquer abertura de mão de receita por parte do Estado parece ser uma coisa pra traumática", disse ao término da sessão de quarta-feira (12).


As declarações ocorrem meio às discussões entre a Assembleia Legislativa e o Palácio Paiaguás sobre a isenção para aposentados e pensionistas da contribuição previdenciária de 14%. Até agora, o governador aceitou apenas isentar apenas os 658 idosos com doenças raras. 

Leia também - Projeto para isentar grupo idoso está travado em MT

 

Enquanto isso, os parlamentares tentam estender o benefício para todos aposentados que recebem até o teto de qualquer benefício pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou seja, R$ 6,1 mil. As negociações são feitas por meio da Comissão da Previdência, liderada pelo primeiro-secretário da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (DEM). Na última semana, o democrata chegou a revelar que as tratativas podem chegar até os aposentados que recebem R$ 10 mil.


A proposta, contudo, ainda precisa receber o aval do governador. Desde que assumiu o Executivo em 2019, Mendes tem desenvolvido uma série de ações com intuito de reduzir despesas e aumentar a arrecadação estadual. Nesse contexto, o Estado alega que o desconto da alíquota seria uma forma de evitar um futuro rombo previdênciário em Mato Grosso. 

Batista, por sua vez, acredita que a questão já se transformou em um "cabo de guerra" pela falta de consenso. "A sensação é a mesma, ainda que estejamos falando de uma receita que foi retirada de pessoas que trabalharam aí durante décadas e que tem doenças graves. Infelizmente ainda não há um consenso, continua essa negociação, o governo puxa a corda pro outro lado, nós puxamos pro outro, mas ainda não temos um consenso".

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