importação desnecessária 12.06.2024 | 18h28

allan@gazetadigital.com.br
Reprodução
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Júlio Campos (União), não acredita que o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), e o ex-secretário de Política Agrícola, Neri Geller (PP), tenham envolvimento no suposto esquema para compra de arroz importado governo Federal. Geller deixou o cargo na terça-feira (11).
Ao reagir à polêmica nesta quarta-feira (12), Júlio, que já foi deputado federal por 3 mandatos, disse que a União se precipitou ao decidir pela importação. “Eu lamento profundamente, mas não creio no envolvimento do ministro Carlos Fávaro, como também do Neri Geller, nesse caso... O governo agiu de pronto, anulou a concorrência e vai investigar se houve alguma coisa estranha. Espero que agora o governo reflita e pare com essa história de querer importar arroz”, disse em entrevista à imprensa, no Salão Negro da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Leia também - Neri Geller pede demissão após desgaste envolvendo leilão
O governo decidiu importar arroz poucos dias depois da enchente que devastou o Rio Grande do Sul. O estado é responsável por 70% da produção nacional do grão, mas já havia colhido 80% do cereal antes das inundações.
Contudo, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontou que havia indícios de incapacidade técnica e financeira de algumas empresas vencedoras e decidiu anular o leilão realizado para importar o arroz. Um ex-assessor de Geller, que também é sócio do filho do então secretário em uma empresa, foi um dos negociadores do leilão. Isso fez com que a oposição e associações de produtores alegassem um suposto favorecimento.
Em razão da polêmica em torno do procedimento, o ministro da Agricultura anunciou a saída de Neri Geller do cargo de secretário de Política Agrícola, nesta tarça-feira (11). Segundo o ministro, Neri Geller colocou o cargo à disposição do governo e foi demitido.
No entanto, nos bastidores, informações dão conta que Neri não pediu demissão e sequer foi atendido por Fávaro após a notícia da exoneração. Júlio, por sua vez, avalia que todo escândalo poderia ter sido evitado, já que especialistas já tinham alertado que o estoque de arroz seria suficiente para atender a população.
“Talvez numa jogada política, demagógica ou para atender interesses econômicos escusos, o governo Federal resolveu mandar importar arroz de qualidade até duvidosa. Foi feita uma concorrência de forma precipitada e ocorreram algumas coisas estranhas”, finalizou.
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Eurides - 14/06/2024
Julio acorda é o começo da volta ao crime como dizia Alckmin.
Divo Damásio da Silva - 13/06/2024
Sempre todos leilões sãos de alto riscos,por exemplo,preços acima de mercado, produtos de má qualidades,onde muita gente tira proveito, muitas vêses por falta de fiscalização ou mesmo por Omissão. Agora acha que se não tiver um reforço no estoque regularizados,ficar por conta dos nossos estoques Brasileiro,pode haver muitas especulações por meio dos nossos produtores e até mesmo faltar produtos
Paulo Henrique - 13/06/2024
Bandido é bandido. Ladrão é ladrão.
Amilton paes - 13/06/2024
Bandido sempre devende bandido,esse geller grileiros de terras em Ipiranga do norte.
4 comentários