COBRANÇA 24.10.2025 | 11h22

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Divulgação
O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) defendeu que o governo de Mato Grosso conceda reajuste salarial a todos os servidores públicos, de todos os Poderes, seguindo o exemplo do projeto aprovado em 1ª votação na Assembleia Legislativa que prevê reajuste de 6,8% aos servidores do Poder Judiciário.
Segundo Lúdio, a arrecadação estadual tem crescido em média 25% ao ano desde 2019, o que garantiria condições financeiras para o pagamento das revisões gerais anuais (RGA) que estão em atraso, especialmente dos servidores do Poder Executivo.
O Projeto de Lei nº 1398/2025, que concede o reajuste aos trabalhadores do Judiciário, foi aprovado em primeira votação na última quarta-feira (22). A proposta enfrentou resistência de deputados da base do governador Mauro Mendes (União Brasil), mas recebeu 8 votos favoráveis e agora segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de retornar ao plenário para segunda votação.
Lúdio criticou a postura do Executivo e afirmou que há pressão do governo para barrar a proposta. “Eu não entendo, sinceramente, essa pressão que o governador está fazendo sobre os deputados para que o projeto seja rejeitado, a não ser por maldade, pura e simples. Nós queremos RGA para todos os servidores públicos do Estado, de todos os Poderes. Não podemos penalizar os servidores do Poder Judiciário porque o governador não faz o que deveria fazer, que é remunerar de forma decente os seus servidores”, declarou o parlamentar.
O petista ressaltou que é necessária mobilização dos servidores do Tribunal de Justiça para garantir a aprovação do reajuste em 2ª votação, já que o governo estaria articulando contra o projeto. Para ele, o Judiciário está dando o exemplo do que deveria ser seguido pelos demais Poderes.
“Na leitura do governo estadual, aprovar um reajuste para os servidores do TJ vai criar uma onda de movimentos dos servidores de todos os Poderes por reajuste, o que na minha opinião é positivo”, afirmou.
Lúdio reforçou que defende o reconhecimento e valorização de todas as categorias do serviço público, independentemente do Poder ou da carreira.
“A arrecadação de Mato Grosso cresceu, em média, 25% todos os anos desde 2019. O percentual aplicado em despesa com pessoal está abaixo de 40%. Então, há margem para pagar todo o RGA atrasado e ainda programar ganhos reais. O que falta é vontade política do atual governo”, concluiu.
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