'DIREITA PRECISA DE UNIDADE' 17.11.2025 | 17h30

mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Montagem GD
"Fritado" nas últimas semanas por parlamentares do Partido Liberal (PL), diante de atritos e trocas de ofensas públicas com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), o governador Mauro Mendes (União Brasil) evitou se alongar novamente no assunto. Ele visa não criar novos desdobramentos aos desentendimentos travados com o filho “03” do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entretanto, expôs que Eduardo tem propagado divergências políticas e crê que o momento atual é de criar convergências.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (17), o chefe do Executivo estadual foi questionado se faria questão de se retratar das falas direcionadas a Eduardo ou se cogita um pedido de desculpas, mas pôs panos quentes no tema.
“O que eu falei de errado? Eu já falei tudo que tinha para falar a respeito. Agora eu acho que a direita no Brasil precisa de líderes que realmente ajudem a construir a sua unidade. Eu vejo que em alguns momentos os posicionamentos dele têm gerado divergências, e nós estamos no momento de construir convergência, e não divergências”, ponderou.
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A postura destoa de outras declarações anteriores, nas quais Mauro partia para o enfrentamento. Os embates têm desgastado a imagem do diante dos liberais, que já encamparam uma "campanha anti-Mauro" e combate aos “aventureiros e caroneiros”, buscando um nome interno do PL para a segunda vaga ao Senado ao lado de José Medeiros (PL).
Indagado se apoios políticos para eleições são importantes, o governador garantiu que sim, no entanto, não são considerados “imprescindíveis”. Para Mauro a exemplo do próprio Bolsonaro, o que vale é a conexão direta com o cidadão em detrimento de grandes grupos políticos ou econômicos a seu favor.
“Todo apoio é importante, mas ele não é imprescindível para nenhum candidato. Ninguém pode construir candidatura só pensando em apoios. Se fosse assim, o Bolsonaro não teria sido presidente, porque foi candidato sem apoio de ninguém. Ele foi eleito presidente do Brasil sem apoio de ninguém. Apoios são importantes, mas eles não são determinantes”, explicou em coletiva nesta segunda-feira (17).
A mudança de comportamento é adotada diante de críticas de parlamentares e até aliados de que Mauro estaria se afastando do campo bolsonarista em Mato Grosso e não seria “direita raiz”. Recentemente, Eduardo Bolsonaro citou que se Mauro fosse eleito ao Senado seriam oito anos perdidos e também o chamou de “homem geleia”.
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