Mauro promete medidas duras contra construtora do BRT se obra não avançar

Mauro Mendes (União) afirmou que deve tomar medidas duras contra o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, caso não haja avanços, nos próximos 10 dias, na obra do modal que substituiu o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Segundo o governador, o Estado tem pressionado a empresa, mas ela tem se queixado de algumas dificuldades.

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“Esse ano, para se ter uma ideia, eu já fiz duas reuniões com a secretaria, com o secretário Marcelo, sobre essa obra do BRT. Está muito atrasada, eu tenho falado isso, nós estamos cobrando, apertando, notificando a empresa, eles vão ser novamente, pela segunda vez, notificados, se não houve uma reação muito rápida nos próximos 10 dias eu garanto que o bicho vai pegar para o lado deles, porque é inadmissível, o Governo paga literalmente em dia”, disse Mauro em entrevista na manhã de hoje (13).

O Consórcio Construtor BRT Cuiabá, que executa as obras, é composto pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda. Segundo Mauro, as justificativas que o grupo tem dado para a lentidão das obras não são plausíveis.

“É um monte de ‘blá blá blá’, não sei o que, dificuldade, falta mão de obra (...), não tem justificativa nenhuma plausível, admissível, tanto que eu botei quente agora, apertamos secretarias, as secretarias estão apertando eles, ou eles vão mudar radicalmente... e tem que ser rápido, ligeiro, não vamos esperar mais não”, afirmou o governador.

Mauro ainda pontuou que o Governo tem feito sua parte e paga sempre em dia a empresa, sendo incompetência dela este atraso.

“Escutei de uma grande construtora que trabalha aqui para nós em Mato Grosso, está fazendo obra lá no Júlio Müller, está fazendo obra lá no Parque Novo Mato Grosso e é considerada uma das 3 maiores construtoras do país, o gerente dela disse o seguinte: 'o Governo de Mato Grosso é o melhor cliente que nós temos, que melhor paga'. Então se tem empreiteira performando mal, é por incompetência, falta de gerenciamento, porque o Governo de Mato Grosso paga em dia, paga rápido”.