Mauro rechaça CPIs e relaciona operação a 'probleminhas' do governo

Governador Mauro Mendes (União) classificou como “probleminhas” as investigações que atingiram a Saúde e a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso (Sema). Os inquéritos entraram no alvo da Assembleia Legislativa, que ameaça abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as possíveis irregularidades.

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O chefe do Executivo reiterou que não há necessidade dos parlamentares abrirem comissões no Legislativo, já que as denúncias já estão sendo investigadas pela polícia.

Mendes ainda supôs que o Grupo Gazeta de Comunicação estaria pressionando os parlamentares sobre o assunto, ao cumprir com seu papel jornalístico de apurar e questionar o posicionamento dos deputados sobre as CPIS.

“O papel da Assembleia não é abrir CPI por qualquer probleminha que tiver no governo. Se não vai ter que abrir 200 CPIS. Probleminhas pequenos, médios e grandes nós temos todos os dias. O que aconteceu naquela operação são fatos de 2018 para trás”, disse ao se referir sobre a operação na Sema, durante a entrega de veículos para Saúde, na manhã desta terça-feira (5).

Na Casa de Leis, as duas CPIS passaram a ser discutidas após a Operação Espelho e Loki, que apuram uma suposta formação de cartel na Saúde e um esquema de propina nos Cadastro Ambientais do Estado, respectivamente.

Mendes, por sua vez, fez questão de lembrar que a Prefeitura de Cuiabá teve diversas operações e a Câmara Municipal sequer abriu uma CPI. Ele também destacou a “relação republicana” que possui com os deputados.

“Engraçado né, em Cuiabá nós tivemos vários secretários presos, quase 17 operações policiais do Ministério Público Federal, Polícia Federal, da Delegacia de Combate a Corrupção e a Câmara de Cuiabá nunca abriu uma CPI. Nossa relação com a Assembleia é altamente republicana e tenho certeza que a maioria dos deputados são pessoas do bem e não vai entrar nesses jogos de interesses”, concluiu.