sem-teto morto com tiro na cabeça 11.04.2025 | 18h39

mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Reprodução
Atualizada às 18h52 - O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi (PSB), afirmou que está providenciando a exoneração do procurador da Assembleia Legislativa (ALMT), o advogado Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, acusado de assassinar a tiros um morador de rua na noite da última quarta-feira (9). No entanto, o desligamento, de fato, não foi publicada em Diário Oficial. Russi se solidarizou com a família da vítima e também do acusado, já que o assassino tinha esposa e filhos. Já na tarde desta sexta-feira (11), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu suspender cautelarmente o registro do procurador
"A Assembleia está tomando todas as providências que cabem à Assembleia. Abrindo o procedimento administrativo, ele é de cargo efetivo, mas ele tinha uma função dentro da Assembleia. Nós já mandamos providenciar a exoneração dessa função e ele vai ser julgado pelo processo legal. A gente fica muito triste, primeiro por uma vida que se perdeu, e também fica muito triste pela família do procurador, porque o ato impensado dele vai causar um transtorno para sua esposa, para sua família”, lamentou.
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Max ainda acrescentou que o fato é, sim, negativo para a imagem da Assembleia, mas que cada servidor é responsável pelos seus atos. Ele garantiu que enquanto presidente da Casa de Leis está tomando todas as medidas necessárias e possíveis para que o criminoso seja punido de forma exemplar nesse caso.
Quem também comentou a situação foi o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União Brasil). Líder do governo na ALMT, Dilmar seguiu a linha de Russi e reforçou que recebeu a notícia com surpresa e que o ocorrido fere a imagem da Assembleia Legislativa diante da sociedade, mas é uma “coisa pessoal e individual de um colaborador do parlamento”, citou.
“Eu liguei ao presidente da Assembleia, Max Russi, eu não faço parte da mesa diretora, mas a Assembleia tem que se posicionar como se posicionou. Nós temos que esperar a apuração e já tem declarado pelo próprio autor que ele cometeu o crime, agora nós temos que abrir procedimento interno dentro do parlamento estadual e isso é trâmite normal, todo mundo tem o direito de defesa como ele também vai ter. Vai caber agora a análise da Assembleia Legislativa, da mesa diretora, é um crime. Vamos apurar tudo isso aí”, declarou.
O caso
O procurador da ALMT, Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, se apresentou na delegacia de polícia na tarde de quinta-feira (10) e confessou o assassinato do morador de rua Ney Muller Alves Pereira. O crime ocorreu por volta das 21 horas da quarta-feira (9), na avenida Edgar Vieira, a rua 1, do bairro Boa Esperança, em Cuiabá.
Conforme já noticiado pelo
, o autor do crime estava em um veículo Land Rover quando chamou a vítima, que ao se aproximar, foi atingida pelo disparo na cabeça. Após o crime, ele fugiu do local. No dia seguinte, no período da tarde, Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, se apresentou à polícia e foi preso em flagrante por homicídio.
Segundo o procurador, a motivação do crime teriam sido danos em seu veículo, causados pelo morador de rua que teria jogado pedras no carro. Nesta sexta (11) Luiz passou por audiência de custódia e teve prisão convertida em preventiva.
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