aumento de taxas 28.06.2025 | 08h30
allan@gazetadigital.com.br
Reprodução
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), afirmou que o setor do agronegócio "passa por dificuldade" e defendeu que o governo do Estado suspenda o reajuste do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) previsto para julho. A declaração foi feita após reunião com o governador Mauro Mendes (União) e parlamentares na sede do Palácio Paiaguás. Um projeto de suspensão da revisão deve ser encaminhado para votação na Casa de Leis.
“A questão do valor do Fethab preocupa. O setor do agronegócio tem passado por dificuldade, com o milho a R$ 40 e a soja a R$ 100. Agora está prevista uma correção no valor do Fethab para o mês de julho, algo em torno de 2,5%, e viemos pedir que o governo encaminhe projeto à Assembleia para que esse reajuste não ocorra”, explicou Russi.
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O Fethab é um fundo estadual criado para arrecadar recursos por meio da contribuição de setores como o agronegócio, com o objetivo de financiar obras de infraestrutura, especialmente estradas, além de projetos habitacionais. A contribuição incide sobre produtos como soja, milho, algodão, bovinos e derivados da madeira.
Russi pontuou que, mesmo com a super safra prevista para este ano, é possível manter a arrecadação sem o aumento da alíquota. “O Estado terá uma super safra, então não haverá perda de arrecadação. Há condições de dar flexibilidade e não corrigir o valor agora em julho”, alegou.
Max ainda pontuou sobre a diferenciação de cobrança sobre o boi e a vaca. Segundo ele, atualmente, o valor cobrado pelo Fethab é o mesmo, independentemente do tipo do animal, o que, para ele, precisa ser revisto. “Há uma diferença de preço entre o boi e a vaca velha, mas o valor do Fethab é o mesmo. São essas tratativas que trouxemos", finalizou.
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Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
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Benedito da costa - 28/06/2025
Alis Fethab esse que não serve pra bosta nenhuma. Pois as estradas continuam com estão e vão ficar pior com as chuvas que já está preste a vir. Habitação que continuam do mesmo jeito sem o estado fazer uma.casa sequer com esses recursos, os grilos aumentando e nada de núcleos habitacionais como de antigamente.
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