INTEMPÉRIES NA DIREITA 23.03.2022 | 17h17

redacao@gazetadigital.com.br
Reprodução
A coordenação estadual do Movimento Brasil Livre (MBL) protestou contra o deputado estadual Ulysses Moraes (União), que está migrando para o PL do senador Wellington Fagundes (PL). Como uma faixa estentida na galeria da Assembleia, o Movimento acusa o parlamentar de traição e ironiza a sua ida ao partido de Jair Bolsonaro (PL).
"O deputado estadual Ulysses se elegeu pela bandeira do Movimento Brasil Livre (MBL) em 2018 e após assumir o seu cargo, resolveu sair do movimento e todas as pautas que ele defendeu e colocou em sua campanha, que seria o fim de penduricalhos que muitos deputados usam, a nova política de se fazer, isso não foi feito. Ele preferiu aderir ao movimento governo federal de Jair Bolsonaro que classifico como um populismo e é por isso que a gente colocou essa faixa", disse Hugo Basaglia, um dos novos coordenadores do MBL em Mato Grosso.
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A faixa colocada nas galerias do Legislativa estava com a frase: "Deputado Ulysses Rachador tem que ir pra cadera". A declaração se refere ao PL que agora conta com Bolsonaro e seus filhos, que são acusados de praticarem 'rachadinha' (desvio de salários de assessores) nos gabinetes parlamentares da família.
Porém, Basaglia afirma que a faixa provoca dupla interpretação, já que falta uma vírgula antes da palavra 'rachador'.
O representante da entidade afirma que o Movimento se sente traído por Ulysses, e que sua saída logo após se eleger, criou uma imagem negativa. Segundo ele, com a saída do parlamentar do Movimento, desarticulou o MBL no Estado, e que só em fevereiro deste ano é que conseguiram reorganizar a entidade.
Já em relação a possíveis candidaturas deste ano, o MBL descarta participar do pleito, mas que irão se estruturar para disputar as eleições municipais de 2024.
Processo
Durante a manifestação, o deputado Ulysses Moraes usou a tribuna para ameaçar processar o MBL, já que a faixa também traria a interpretação que o mesmo pratica o esquema da rachadinha.
Já o deputado Golberto Cattani (PL) pediu para que a Mesa Diretora mandasse os seguranças retirar a faixa que, segundo ele, estaria atacando o presidente Jair Bolsonaro.
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