17.07.2018 | 07h15
O governador Pedro Taques (PSDB) minimizou o fato de seu antigo partido, o PDT - que atualmente constrói aliança com a candidatura ao governo de Mauro Mendes (DEM) – ter oferecido duas ações na Justiça, na última semana, contra atos praticados por ele e apontados como eleitoreiros pelos adversários políticos.
Marcus Vaillant![]() Governador Pedro Taques |
“É totalmente normal”, disse Taques, que aproveitou para enaltecer sua posição no atual cenário de pré-campanha eleitoral.
“(...) pelo volume de ações, eles devem estar preocupados com alguma coisa. Ninguém bate em cachorro que está morto”, disparou nesta segunda-feira (16), após encontro com chineses, em Cuiabá.
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Sobre o processo em que é acusado de reunir 1.300 servidores comissionados para se promover, Pedro Taques evitou entrar em detalhes, afirmando que quem está cuidando disso é seu advogado e negando qualquer ato que infrinja a legislação eleitoral.
“Eu serei o último a cometer qualquer irregularidade. Eu estou fazendo reuniões de prestação de contas e isso a legislação ainda não proíbe”, se defendeu.
Nessa ação, o diretório estadual do PDT exige que o governador explique à Justiça a origem do dinheiro usado para promover duas reuniões em um buffet da Capital, uma na quarta-feira (11), com 500 servidores e outra na quinta-feira (12), com a presença de 800 comissionados. Ambas as ocasiões foram transmitidas em tempo real, pela rede social Instagram.
Para o PDT, a conduta de Taques possivelmente caracteriza abuso do poder econômico e político, além de configurar propaganda extemporânea e gastos eleitorais sem a devida prestação de contas.
Em outra representação, o PDT conseguiu na Justiça que Pedro Taques fosse proibido de prorrogar novamente os benefícios fiscais por meio do Programa de Recuperação de Créditos de Estado de Mato Grosso (Refis).
A defesa do PDT sustentou que houve abuso de poder político na medida do Estado promovida em ano eleitoral. Com a segunda prorrogação do Refis apenas em 2018, indo para 31 de julho, o benefício chegaria até o período de campanha, o que foi barrado pela Justiça eleitoral.
Juiz Ricardo Gomes de Almeida, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), determinou que o governador Pedro Taques (PSDB) retire de seu perfil pessoal do Instagram todas as postagens que contenham publicidade institucional do governo do Estado. Decisão foi proferida nesta segunda-feira (16) numa ação ingressada pelo diretório estadual do Partido Democrático Trabalhista (PDT), assinada pelos advogados Rodrigo Cyrineu e Ademar Silva.
Taques terá prazo máximo de 3 dias para fazer a retirada das postagens. No processo, o PDT relatou que apesar de os sites institucionais do Estado terem retirado do ar as matérias e propagandas que poderiam enaltecer a gestão do governador, Taques manteve em seu perfil pessoal do Instagram dezenas de fotos com peças de publicidade do governo.
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