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‘PEC DA BANDIDAGEM’ 22.09.2025 | 09h05

‘Pior Congresso da história’, dispara ex-senadora Serys em ato

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Matheus Dantas

Matheus Dantas

A senadora Serys participando do ato, no último domingo (21)

A ex-senadora por Mato Grosso, Serys Slhessarenko, esteve presente no manifesto contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem e do PL de Anistia, que passaram recentemente pela Câmara Federal, na última semana. Mesmo com algumas limitações médicas, Serys esteve junto às dezenas de manifestantes na caminhada, na Praça Cultural do CPA II, no último domingo (21) e teceu duras críticas aos políticos de Mato Grosso, que votaram em peso nos dois projetos.


Em entrevista ao , a senadora contou que sua presença no ato foi de última hora, apesar de estar se recuperando de um acidente que resultou na colocação de um enxerto no fêmur, ela caminhou cerca de dois quilômetros para participar.


Para Serys, a proposta que blinda investigação dos deputados não passa de uma "PEC da pouca vergonha", um instrumento para proteger parlamentares de crimes e investigações.

Leia também - Manifestantes fazem ato contra anistia e 'PEC da Blindagem' no CPA 2

 

“Bom, a PEC da blindagem é a PEC da pouca vergonha. Eu vou te contar... Não sei o que as pessoas que propuseram isso, se encantaram e votaram, sabe? Acreditam em quê? Que são seres superiores que podem cometer o crime que quiserem? Eles são eleitos pelo povo. Mas, estão lá representando só interesses pessoais. Para mim, é da bandidagem, não é da blindagem. É da bandidagem”, disparou Serys.


A ex-senadora argumenta que a proposta não apenas corrompe o ideal de representação popular, mas também abre as portas do Congresso para o crime organizado, permitindo que aqueles com poder e dinheiro "façam o que quiserem" sem medo de punição.


“Fizerem a lei só para se proteger, deixar exposto aqueles e aquelas que os elegeram, porque ali não é só a proteção deles que estão ali é inadmissível. Mas, ao fazer uma PEC dessa ser aprovada, eles estão dando a possibilidade de quem entrar para dentro do Congresso? Daqueles que realmente têm dinheiro e querem chegar lá para poder fazer o que quiserem, inclusive crime organizado. Você pode matar, você pode estuprar, você pode roubar, você pode fazer todo ato de corrupção, entendeu? Mas você está blindado. E o povo que te botou lá está levando chumbo, porque aquele que está lá pode estar levando criminosos lá para dentro”, emenda.


Apesar das críticas, Serys acredita que a proposta não será aprovada. Por ter sido membro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ela argumenta que a PEC será derrotada no Senado, pois a maioria dos senadores não permitiria que "essa barbaridade" passasse.


“Na minha época de senadora, eu acho que nem teria esse tipo de coisa. É tão inadmissível que eu não consigo entender como que essas criaturas que estão lá admitiram nascer essa proposta. Admitiram, mas vai ser derrotada no Senado. Vai lá para a CCJ. Não vai passar”, explica.

 

Serys ainda analisa a atual legislatura como "o pior Congresso da história", pois, na visão dela, os atuais deputados e senadores estariam mais preocupados em buscar benefícios pessoais do que em defender o interesse do país.
“Olha, com o que eu conheço até agora, é o pior Congresso da história. E eu nunca vi alguém buscar tantos benefícios pessoais, é um medo que muitos lá, é inadmissível, é contra a lei é favorecimento diferenciado”, alfineta.


Quanto ao projeto de lei sobre a anistia, Serys a define como: ‘uma proposta imoral’. A senadora crê que a mesma foi implementa para atender a interesses específicos, um propósito oculto.


“É uma indecência. Uma coisa até escrota, vamos dizer assim. Quer dizer, por que isso nasce agora? Por quê? Com que interesse? Como o Tarifaço e tantas outras sanções vieram para o Brasil e estão chegando, é porque há interesses específicos. As pessoas parecem que não estão interessadas em engrandecer o Brasil, em governar para o Brasil, em defender o Brasil”, conclui.

 

Por último, a senadora acredita que as manifestações ‘despertaram’ muitos brasileiros a acompanharem o trabalho do Congresso e que até 2026 muita coisa mudará.

 

“Nós demos uma resposta boa. Todas as capitais se movimentaram e se movimentaram bonito. Rio de Janeiro e São Paulo eu nunca pensei que aqueles que realmente são oprimidos, são deixados de lado pelo poder, etc... realmente fossem à luta. Com coragem, assumiram e chegaram juntos fazendo aquelas belíssimas reuniões”.

 

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