ESTACIONAMENTO ROTATIVO 20.09.2025 | 16h09
fred.moraes@gazetadigital.com.br
Mariana da Silva
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o contrato entre a Prefeitura de Cuiabá e a CS Mobi para a administração do estacionamento rotativo, convocou para a próxima quarta-feira (24), uma oitiva com o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), e representantes da empresa. A expectativa é que a comissão intermedeie uma rescisão contratual entre ambas as partes sem custos altos ao município.
A informação da convocação foi anunciada pelo presidente da CPI, o vereador Rafael Ranalli (PL), nesta quinta-feira (19). Conforme o parlamentar, o próprio prefeito pediu para participar da oitiva, e após a reunião a comissão deve avançar para o relatório final dos trabalhos.
“Convidamos o prefeito Abilio, já que ele faz questão de vir, para falar sobre a visão dele do contrato, e eu acho nada mais justo. Por outro lado, eu estendi o convite, a CS Mobi, como se fosse um ponto final dentro da CPI, para a gente partir para o relatório. Eu ficaria muito mais feliz se as duas partes conseguissem chegar a um denominador, em um acordo”, destacou Ranalli.
Na avaliação do presidente da CPI, os trabalhos já levantaram informações suficientes para que as partes envolvidas cheguem a uma definição, cabendo agora à Prefeitura e à CS Mobi tomarem as decisões finais sobre o contrato.
“Mas a minha intenção é encerrar no tempo hábil, que é 10 de outubro, no caso, a sessão do dia 9, que é uma quinta-feira. Eu acho que a CPI já produziu bastante material, trouxe alguns dados à tona e fica mais, como eu canso de dizer nas minhas entrevistas, é responsabilidade das partes. Não está bom para uma parte, ou cancela, ou renegocia o contrato“, pontuou o vereador.
Ele ainda ressaltou que tanto a Prefeitura quanto a empresa têm condições de flexibilizar para chegar a um consenso, especialmente diante do peso financeiro do contrato.
“Mas eu tenho certeza que as duas partes têm espaço para ceder. Tanto a prefeitura chegar num consenso ali, principalmente a empresa, que a gente sabe que é um contrato muito caro, muito oneroso. O próprio mercado vai ficar à disposição da empresa por 30 anos”, completou.
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