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Deu em a gazeta 23.04.2024 | 08h25

Prefeito culpa deputados por constrangimento

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Christiano Antonucci/Secom - MT

Christiano Antonucci/Secom - MT

Prefeito de Sinop e pré-candidato à reeleição neste ano, Roberto Dorner (PL) classificou como ‘fogo amigo’ e ‘ciúmes dos deputados do PL’ o episódio constrangedor que ocorreu durante a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na semana passada, quando ele e a primeira-dama do município foram proibidos de subir no carro do ex-mandatário durante a carreata. Dorner acredita que tudo foi uma 'armação' por parte dos parlamentares do PL que queriam o empresário Mirtes Grotta (Novo) como candidata pela sigla.

 

Entre eles estão os deputados federais Abilio Brunini e Amália Barros, e o deputado estadual Gilberto Cattani. ‘Eu vim para o PL a convite do presidente nacional Valdemar da Costa Neto e do presidente estadual, Ananias Filho. Vim a convite. Agora tem deputados que vivem de politicagem. Estão com ciúmes’, disse em conversa com o jornal A Gazeta.

 

Apesar da cena que gerou polêmica, Dorner diz que o efeito foi contrário e que aumentou o apoio da população por causa da ‘falta de respeito’ que ocorreu. ‘A gente ficou um pouco chateado. Mas o apoio da população foi enorme. Os sinopenses se sentiram desrespeitados com o que ocorreu. Tem gente que não votava em mim, e agora diz que vai votar.

 

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Só para você entender o que está ocorrendo’, completou. Questionado se exigirá fidelidade partidária durante sua campanha, Dorner disse que isso caberá à direção estadual do partido, mas que está focado em sua campanha. ‘Nós temos serviço prestado, temos trabalho comprovado.

 

Já os adversários que devem apresentar o seu trabalho e sua contribuição para a nossa cidade’, defendeu. Dorner também afirmou que o fato de Bolsonaro ter desfilado e carro aberto com Mirtes, a favorece, mas ele minimiza o impacto eleitoral. ‘Eu sou Bolsonaro antes mesmo do Bolsonaro ser esse fenômeno. E a população sabe disse’, conclui.

 

O episódio ocorreu no último dia 18 de abril quando deixava o aeroporto do município para discursar na praça central da cidade. Nas imagens, um dos seguranças de Bolsonaro impede que Dorner e sua esposa subam no carro com o ex-mandatário. Dorner se filiou ao PL no fim de março e encontrou resistência. Enquanto o senador Wellington Fagundes (PL) articulava sua chegada, os chamados bolsonaristas raízes defendiam o nome de Mirtes.


O deputado federal Abílio Brunini (PL) e o estadual Gilberto Cattani (PL) negaram que armaram para proibir Roberto Dorner subir no carro de Bolsonaro. Os dois também adiantaram que não apoiará à reeleição do prefeito neste ano. Enquanto Abílio diz que o constrangimento foi culpa do próprio prefeito, Cattani diz ‘que é hétero e não sente ciúmes de Dorner’. ‘Não procede.

 

Eu sou hétero e não tenho ciúme de homem. Se ele tivesse mexendo com minha mulher, aí sim eu pudesse ter ciúmes. Eu sou comprometido’, disse Cattani. Sobre apoiá-lo, o deputado estadual afirmou que está fora de cogitação e que ninguém o obrigará fazer campanha para Dorner. ‘Eu vou me abster porque não aceito fazer campanha para ele. E nenhum deputado é obrigado a apoiar alguém. Já Abílio afirmou que seguirá o ex-presidente Jair Bolsonaro que, segundo ele, tem Mirtes Grottacomo candidata. ‘Eu sigo o Bolsonaro e não o partido. Ele é o nosso maior líder. E a Mirtes é a candidata dele.

 

O Bolsonaro tem problema com o Dorner, não gosta dele, por uma coisa do passado, envolvendo uma balsa e tal’, justificou. Apesar disso, Abilio garante que sempre respeitou o prefeito e enviou várias emendas para a cidade.’Foi constrangedor, mas poderia ser evitado. Ele soube um dia antes que a Mirtes era a convidada do [ex] presidente. Mesmo assim ele forçou entrar no carro’, disse. A deputada Amália Barros (PL) afirmou que não iria se manifestar sobre o assunto.


O presidente estadual do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, evitou comentar as declarações dos parlamentares que anunciaram que não apoiarão à reeleição do prefeito Roberto Dorner em Sinop. Tentando amenizar a crise da sigla no município, o dirigente afirmou que partido grande sempre terá problemas internos em grandes cidades. ‘É comum isso em partidos grandes como o PL.

 

Então temos que ter paciência e muita discussão’, justificou. Questionado se a sigla exigirá fidelidade dos filiados no município ou se flexibilizará, Ananias disse que a decisão final será da direção nacional. ‘O PL decidiu que as capitais e as maiores cidades do Estado serão definidas nacionalmente. Seja candidatura, apoio ou liberação. Então é esperar esse assunto chegar lá’, completou.

 

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