adiado por 3 vezes 17.11.2025 | 14h58

mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Allan Mesquita
Com o projeto de reajuste de 6,8% aos servidores do Poder Judiciário travado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), após pedido de vistas do deputado Chico Guarnieri (PRD) na última sessão, o presidente da Casa de Leis, deputado Max Russi (PSB), acredita que a matéria será votada na próxima sessão, na quarta-feira (19), sem novas interrupções, já que não cabem novos pedidos de vista. Contudo, Russi avalia que o resultado dependerá da presença dos parlamentares para garantir o quórum de votação.
"Eu acredito que na próxima quarta o projeto será votado. Está na pauta, não existe mais instrumento de vistas. Há outros tipos de instrumentos, mas creio que não serão utilizados, não vejo essa movimentação. Qual o resultado da votação? Não tenho como afirmar, mas ele vai depender do quórum, ou seja, do maior número de deputados, aprovando ou não", ressaltou Max Russi em entrevista coletiva na sexta-feira (14).
Os outros instrumentos aos quais o deputado se refere são a obstrução regimental pelo abandono do plenário na fase da votação, manobra ventilada nos bastidores, ainda mais se tratando de votação em véspera de feriado, como noticiou o jornal A Gazeta.
Leia também - Base pode utilizar outras manobras para adiar votação
Questionado sobre a presença constante nos últimos dias de desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), como o presidente da Corte Estadual, José Zuquim Nogueira, e os desembargadores Orlando Perri, Nilza Maria Possas de Carvalho e Carlos Alberto da Rocha, no parlamento estadual durante a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), o presidente avalia que as visitas não demonstram qualquer tipo de pressão e garante que os parlamentares votarão de forma independente.
"Não influencia. Os deputados são livres e independentes, não podem ser influenciados por qualquer pessoa, seja do Judiciário, ou qualquer poder, órgão ou setor. Jamais um deputado pode ser influenciado; sua votação tem que ser consciente. Pode até ouvir sua base eleitoral, seu grupo político, é uma estratégia inteligente, mas jamais pode ser influenciado a mudar o voto por quem quer que seja", defende.
Conforme noticiou o
, o projeto de lei que concederá aumento de 6,8% nos salários de servidores públicos de Mato Grosso foi adiado 3 vezes. O último deles foi diante de pedido de vista durante apreciação do projeto na quarta-feira (12). Uma semana antes, o projeto teve pedido de vistas do deputado Dr. Eugênio (PSB) na CCJR e, anteriormente, do deputado Beto Dois a Um (PSB) em primeira votação.
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