operação escambo 11.03.2025 | 10h52
redacao@gazetadigital.com.br
João Vieira
Os vereadores investigados na Operação Escambo, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (11) ofereciam água, dinheiro e óleo diesel para a compra de votos em Várzea Grande. Os crimes eleitorais teriam ocorrido nas eleições de 2024 e as apurações começaram no dia da votação, 6 de outubro.
A água é item valioso na cidade, que padece há décadas com a falta de abastecimento. Moradores relatam até semanas sem o fornecimento regular. Quando a água não chega na torneira, as pessoas precisam comprar ou pedir ao Departamento de Água e Esgoto (DAE) o caminhão-pipa.
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Segundo a PF, a investigação teve início em 06/10/2024, dia do pleito eleitoral, quando dois indivíduos foram presos em flagrante pela prática do crime de captação ilícita de sufrágio (compra de votos).
Nos meses de apuração, os policiais identificaram que dois parlamentares foram beneficiados pela compra de votos. Os suspeitos se utilizavam de promessas de pagamento em dinheiro e até mesmo fornecimento de água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos.
Conforme apurado pelo , os vereadores alvos são Feitoza (PSB) e Adilsinho (Republicanos).
Confirmada a autoria dos crimes, os responsáveis poderão responder pelos crimes de captação ilícita de sufrágio e associação criminosa, cujas penas podem chegar até sete anos de reclusão.
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