fila de cirurgias 31.05.2023 | 07h00
redacao@gazetadigital.com.br
Michel Alvim/Secom-MT
Vereadores de Cuiabá requereram que seja apurada a denúncia feita pela interventora Danielle Carmona de que mais de 17 mil pessoas teriam morrido enquanto aguardavam cirurgias no município, antes do Estado assumir a saúde.
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O vereador Wilson Kero Kero (Podemos), presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Cuiabá, disse que tem averiguado as denúncias que recebe de servidores e pacientes, sobre o serviço que está sendo prestado pelo Gabinete de Intervenção. Ele reforçou que acha a medida de intervenção muito dura, mas como já está posta irá acompanhar de perto.
Em seguida, o presidente da Câmara, vereador Chico 2000 (PL) entregou a ele um ofício com requerimento para que a Comissão de Saúde apure o que foi dito pela interventora, de que mais de 17 mil pessoas morreram em Cuiabá na fila de cirurgia.
“Tome as medidas necessárias para apurar a veracidade dos fatos denunciados pela interventora do Estado, sobre tudo para que esta forneça num prazo de 15 dias o nome das pessoas falecidas, as datas e os locais, as causa, o endereço e qual cirurgia o falecido estava esperando”, disse o parlamentar.
O vereador Demilson Nogueira (Progressistas) também comentou o caso e disse que no sábado (27), quando foi junto com o governador Mauro Mendes (União) e a equipe de intervenção ao antigo Pronto Socorro de Cuiabá, para vistoria, conversou com a interventora.
“Solicitei à interventora que enviasse a esta Casa a relação contendo os 17 mil nomes, para que a Casa possa fazer investigação. Não vejo problema nenhum nisso, esse é o papel da Câmara, [...] sugeri que fosse enviado esta Casa ate porque primeiro ela já deu publicidade”.
A vereadora Maysa Leão (Republicanos) esclareceu que os números divulgados pela interventora foram retirados do Sistema de Regulação (SISREG) e que a preocupação não deveria ser sobre a eficiência do serviço que era prestado antes comparado ao de agora.
“Quanto a gente vem discutir intervenção aqui os posicionamentos são muito apaixonados [...] 17 mil óbitos, fui atrás de dados, estes dados estavam no SISREG. [...] cruzando com os dados de mortalidade, morreram sim 17 mil pessoas, vai saber se morreu por falta de cirurgia, se morreu por acidente, isso não foi afirmado [...] é importante que nós enquanto parlamentares saibamos disso, que morreram sim 17 mil pessoas na fila de espera [...] a gente deveria de fato sentar em dados e tentar contribuir”.
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