Operação STOP LOSS 25.11.2020 | 15h43

khayo@gazetadigital.com.br
Maurício Barbant
O prefeito de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá), José Carlos do Pátio (SD), popularmente conhecido como 'Zé do Pátio', considerou truculenta a forma como foi conduzida a segunda fase da Operação Stop Loss, deflagrada na manhã desta quarta-feira (25). Em comunicado, o gestor apontou que teve seu direito de defesa violado na ação.
Conforme noticiado pelo portal
, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão tanto no gabinete de Zé do Pátio e na casa do secretário de Administração, Leandro Junqueira Arduini. A operação investiga o superfaturamento na dispensa de licitação para aquisição de materiais contra a covid-19 no município.
Em coletiva realizada durante a manhã, tanto o prefeito quanto o procurador geral do Município, Anderson Flávio de Godoi, Zé do Pátio apontou que foi surpreendido pela ação da polícia, uma vez que já teria se colocado à disposição da Justiça e da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção para colaborar nas investigações.
"Apesar da colaboração efetiva da prefeitura na apuração dos fatos não recebemos os documentos e informações sobre as investigações, mesmo com inúmeras solicitações dos nossos advogados e procuradores, o que viola o nosso direito de defesa e compromete a prestação de esclarecimentos à sociedade", argumentou o prefeito.
Em sua defesa, Zé do Pátio apontou que também é de seu interesse que as investigações sejam realizadas da forma mais rápida, legal e transparente possível.
Complementando a defesa do prefeito, o procurador geral do Município afirmou que as providências necessárias já haviam sido realizadas pela administração municipal mesmo antes do início das investigações.
"A administração em nenhum momento criou qualquer embaraço para prestar informações e sempre tivemos à disposição da Justiça e do Ministério Público", finalizou Godoi.
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