24.08.2008 | 03h00
O vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, desembargador Alberto Motta Moraes, afirmou que a eleição de 2008 deve ser mais perigosa do que a anterior. A declaração foi feita durante entrevista à rádio CBN.
"É realmente preocupante a situação. Nós temos prova de que já aconteceu tentativa de homicídio por causa da eleição. Essa eleição vai ser, em princípio, muito mais perigosa que a última", explicou o desembargador.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Carlos Ayres Britto, assinou anteontem um pedido para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorize o envio de forças nacionais para o Rio de Janeiro.
O reforço tem o objetivo de garantir a segurança e neutralizar a influência de milícias ou traficantes nas eleições municipais. Em comunidades dominadas por esses grupos, apenas candidatos com apoio dos criminosos fazem campanha livremente.
Moraes disse também que os currais eleitorais não se desenvolveram apenas no interior, mas também na capital. Segundo ele, a Justiça enfrenta dificuldades para atuar no Rio, Macaé, Magé, Niterói e São Gonçalo.
Por fim, o vice-presidente lamentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permitiu a candidatura de quem responde processos em primeira instância.
Em reunião com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Brito, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), desembargador Roberto Wider, entregou relatório sobre áreas de influência de milícias e traficantes, segundo a assessoria do TRE-RJ. Os dados foram apurados pela Polícia Federal.
As informações, que foram lidas na abertura da sessão do TSE, em uma das sessões na semana passada, serviram de base para o Tribunal pedir o envio de tropas militares para garantir a segurança nas eleições no Rio de Janeiro.
No final de semana passado, o governador do Rio, Sérgio Cabral, pediu ao TSE o envio das tropas federais para reforçar a segurança nas eleições. O governo quer evitar que forças paramilitares impeçam campanhas de determinados candidatos em áreas dominadas por esses grupos.
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