preso na pf 26.11.2025 | 14h50
Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a segunda visita da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ao ex-presidente Jair Bolsonaro, preso na Superintendência da Polícia Federal desde sábado (22).
De acordo com a decisão, o encontro deverá ocorrer nesta quinta-feira (27), entre 9h e 11h, com duração de 30 minutos.
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A visita deve ocorrer separadamente da do filho Jair Renan Bolsonaro, que já havia sido autorizado pelo ministro a ver o pai no mesmo dia.
Um dia após a prisão do ex-presidente, Michelle visitou o marido na PF. Ela chegou às 15 horas no local.
Ela não estava em casa quando Bolsonaro foi detido pela polícia. O ex-presidente estava acompanhado da filha, do irmão mais velho e de um assessor no momento da prisão.
As visitas ao ex-presidente devem ter duração de até 30 minutos, com limite de dois familiares por dia. Cada pessoa poderá encontrar o preso separadamente. O horário padrão das visitas é das 9h às 11h, nas terças e quintas-feiras.
Filhos
Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) visitaram Bolsonaro ontem, antes do ministro Alexandre de Moraes decretar o trânsito em julgado do processo da trama golpista. Os dois usaram as redes sociais para criticar a prisão do pai e reafirmar sua inocência, além de citar a saúde dele.
À jornalistas, Carlos Bolsonaro disse que vê o caso como “perseguição política” e “tortura”. Na fala, o político comentou que acredita em uma possível absolvição do pai, principalmente, por influência de questões externas.
O filho do ex-presidente comentou, ainda, sobre a tentativa de violação da tornozeleira usada por Jair Bolsonaro.
“Vocês mesmos da imprensa falaram que visivelmente o presidente Bolsonaro estava sob efeito de algo que parecia não estar em uma situação normal. Se ele quisesse realmente fugir, ele iria na correia, não iria na caixa”, disse.
O senador Flávio Bolsonaro também se pronunciou e disse que o pai merece “um tratamento digno“. ”Desde que um ex-militante do PSOL tentou matar ele, a saúde de Bolsonaro nunca mais foi a mesma“, escreveu, em referência a facada que o ex-presidente sofreu em 2018.
Sem citar o ministro Alexandre de Moraes, Flávio voltou a comentar que caso algo acontecesse com seu pai, a culpa seria de apenas uma pessoa. Em live transmitida no último dia 22, o senador disse que caso Bolsonaro morresse, a culpa seria do magistrado.
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