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Cuiabanos pelo mundo 05.10.2025 | 12h22

Morando em Portugal, cuiabana abre empresa de designer de interiores

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Ana Clara Abalém - Especial para o GD

redacao@gazetadigital

Arquivo Pessoal

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Buscando realizar um sonho de adolescência, a cuiabana Rosinely Lemes, 52, se mudou para a Europa há 3 anos. Sem nunca ter viajado para o exterior, em julho de 2022, a designer de interiores partiu rumo a Portugal. No país europeu, já morou em Porto e Montijo, mas atualmente reside no distrito de Leiria, localizado na região litoral.

 

Sempre sonhando em morar fora do Brasil, quando chegou a Portugal, Lemes sentiu como se estivesse vivendo em um filme. Impactada pelos jardins portugueses e construções antigas, o encanto pelo novo lar foi um sentimento instantâneo.

 

“A primeira impressão que eu tive de Portugal foi de que eu estava em uma cena de filme, um set de filmagem, sabe.  Eu achei assim tudo muito bonito, era muito verde, muita limpeza na cidade, me impactou bastante”, lembra a imigrante.

Entre os cenários que mais a despertaram atenção, a cuiabana destaca a Ponte Luís I, que liga Porto e Vila Nova de Gaia, inaugurada em 1886. Em Leiria, ela destaca o Rio Lis, que rodeia a cidade e contrasta com o castelo medieval, que pode ser visto da região central da cidade.

 

“É uma sensação assim maravilhosa, aquela ponte ali do Morro de Gaia. Você consegue admirar o pôr do sol, tem muita gente ali tomando um vinho, ouvindo uma música, sempre tem um músico lá tocando, cantando para os turistas. É uma atmosfera bonita”, diz.

 

Apesar da paisagem cativante, uma parte em que demorou a se adaptar foi na questão profissional. Apesar da formação em designer de interiores, a imigrante teve de improvisar trabalhando como ajudante de cozinha, garçonete, em fábrica de pão, floricultura e no ramo de limpeza.

 

“Na ânsia de você começar a trabalhar logo, você aceita qualquer tipo de trabalho. Eu já trabalhei em várias funções que nunca havia trabalhado. Essa é uma parte que impacta muitas pessoas, que desistem por esse motivo. Para você começar a exercer a sua profissão, leva tempo. Agora que eu comecei a trabalhar na minha área, mas também não é fácil, o mercado aqui é muito competitivo. Mas vou persistir”, argumenta.

 

Quanto à recepção dos portugueses, Leme pontua que, apesar de um comportamento ríspido inicial, os moradores demonstram-se atenciosos e que ainda não passou por uma experiência preconceituosa com eles.

 

“Ao falar, eles passam a primeira impressão de que são ríspidos, até mesmo arrogantes, mas é a forma de viver deles. Mas, depois que os conhece, eles são extremamente amáveis, eles são extremamente atenciosos”, acrescenta.

 

Apesar de sentir falta dos familiares e da comida cuiabana, a imigrante não se vê morando em outro lugar. A qualidade de vida com relação à segurança e o consumo ainda são fatores muito que a mantém no continente europeu. Ela ainda cita um grupo muito forte entre brasileiros, que se ajudam na divulgação de trabalhos e empreendimentos de seus compatriotas.

 

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