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tragédia no alphaville 24.07.2020 | 08h10

Advogado cita quebra de fiança e pede prisão preventiva de empresário

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Jessica Bachega e Pablo Rodrigo

redacao@gazetadigital.com.br

Francisco Mendes

Francisco Mendes

Atualizada às 08h25 0 A defesa de Patrícia Ramos, mãe de Isabele Ramos, 14, pede a prisão preventiva do empresário Marcelo Cestari. O advogado Hélio Nishyama argumenta quebra de fiança por parte do acusado, uma vez que não foi localizado em nenhum dos endereços fornecidos à Justiça para intimação.


O pedido foi feito na quinta-feira (23) e aguarda decisão do juízo da 10° Vara Criminal de Cuiabá.


O advogado menciona no pedido que o oficial de justiça procurou o empresário nos endereços fornecidos nos autos, mas não o encontrou para intimá-lo sobre a decisão judicial que suspendeu o pagamento de R$ 290 mil de fiança. A defesa do empresário alegou dificuldades financeiras e ofereceu R$ 10 mil.


“A mudança de residência sem prévia autorização da autoridade judicial configura quebra de fiança”, diz trecho do documento.

 

Mais adiante no pedido, o advogado sugere que sejam feitas tentativas de intimação na empresa do acusado e também na casa da mãe. Mesmo se não for localizado, que seja feita nova intimação.


“Caso sejam infrutíferas tais diligências, requer-se seja decretada a quebra de fiança [art. 328 do CPP], bem como seja decretada a prisão preventiva [art. 282, §4º, CPP] ou, em caráter subsidiário, sejam impostas novas medidas cautelares”, é o pedido.


Na quarta-feira, Nishyama explicou que o pagamento da fiança arbitrada não precisa ser feita mediante transferência bancária, unicamente. Ele pode ceder bens, joias, ativos financeiros, qualquer pertence que atinja o valor estipulado.


A fala vai de encontro ao alegado pelo empresário que citou dificuldade financeira por conta da pandemia, mas mora em mansão, tem carro esportivo importado, avião e uma empresa avaliada em R$ 10 milhões.


O caso
Isabele foi morta no dia 12 de julho ao ser atingida por um tiro no rosto. A bala atravessou a cabeça da jovem. O disparo saiu da arma que a filha de Marcelo Cestari manuseava e, suspostamente, foi acidental.


Laudo preliminar aponta que o tiro ocorreu a curta distância, o que confronta a hipótese de acidente. Também foram encontradas algumas inconsistências nos depoimentos e na atitude dos envolvidos após a morte da menor.


A prisão de Cestari ocorreu por posse ilegal de arma. Ele tinha 7 armas em casa, mas duas estavam sem documentos.

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Comentários

Benedito costa - 24/07/2020

Considerando o poder aquisitivo dos reus; considerando outros casos semelhantes; considerando as impunidades. Tudo isso vai dar em nada.

1 comentários

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