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quinto constitucional 24.10.2024 | 11h33

Desembargador toma posse no TJ e diz que conquista é fruto da 'intervenção divina'

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Vinicius Mendes e Allan Mesquita

redacao@gazetadigital.com.br

Alair Ribeiro

Alair Ribeiro

Em uma cerimônia marcada pela emoção e reflexões sobre sua trajetória, Wesley Sanchez Lacerda foi empossado desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), na manhã desta quinta-feira (24), após ser nomeado pelo governador Mauro Mendes. Em seu discurso, Wesley relembrou sua carreira no Ministério Público (MPMT) e na advocacia, destacando que sua conquista foi fruto de uma "intervenção divina".

 

Leia também - Governador escolhe Wesley Sanchez Lacerda como novo desembargador do TJ


Wesley ocupará a vaga destinada ao quinto constitucional do Ministério Público Estadual, aberta após a aposentadoria do desembargador Paulo da Cunha, em setembro, quando completou 75 anos de idade.


Durante sua fala, Sanchez não apenas reconheceu as pessoas que fizeram parte de sua caminhada, mas também fez questão de destacar duas figuras que considera seus "pais institucionais": a desembargadora Maria Helena Póvoas e o desembargador Guiomar Teodoro Borges, ela oriunda da OAB-MT e ele do MPMT.


“Eu e meu pai nos formamos com uma semana de diferença e fizemos o exame de Ordem dos Advogados, fomos aprovados juntos. Meu pai faleceu dizendo que ele tinha o orgulho de ter a carteira assinada pela desembargadora Maria Helena Póvoas. Eu tive o privilégio de testemunhar isso para ela há alguns anos atrás, entregando uma carta testemunho... Então, me parece que ali está a minha mãe institucional”, afirmou Wesley, em uma demonstração de respeito à magistrada.


O novo desembargador também relembrou sua entrada no Ministério Público, atribuindo a Guiomar Teodoro Borges um papel fundamental em sua trajetória. “Quem me deu posse no MP, assinou minha funcional, exatamente como ele já disse, o então procurador-geral de Justiça Guiomar Teodoro Borges... Então me parece que ali está o meu pai institucional. Desembargador Guiomar e eu, ambos crescemos às margens do Rio Garças e fomos promotores de Justiça”, pontuou.


Com 30 anos de carreira, dos quais 24 foram no Ministério Público, Wesley destacou os desafios que enfrentou para alcançar o cargo de desembargador. “Chegar aqui não foi fácil, foram 6 anos de advocacia intensa e 24 anos mais intensos ainda de Ministério Público, sempre levando uma filosofia de vida: mentindo e enganando a gente atravessa o mundo, mas é impossível retornar pelo mesmo caminho. Nesses 30 anos exclusivamente em solo mato-grossense, eu consegui ir e voltar pelo mesmo caminho, pisando sempre o mesmo barro vermelho e na maioria do tempo sempre margeando o Rio Araguaia e Deus me trouxe aqui”, disse.


Durante o discurso, Wesley compartilhou um episódio marcante envolvendo o desembargador Paulo da Cunha, de quem herdou a vaga. “Aquele desconhecido promotor de Justiça que veio de Barra do Garças passou a ser visto por muitos e mais uma vez a intervenção divina. Em um evento onde eu palestrava sobre a Lei Henry Borel, após a minha fala, o desembargador Paulo da Cunha me puxou pelo braço e me falou ao ouvido, que uma palavra de Deus havia tocado o coração dele para que eu o sucedesse. Me senti lisonjeado... Me coloquei de corpo e alma na campanha do quinto constitucional no ano passado. Cheguei em primeiro lugar na lista tríplice, com a histórica votação unânime deste tribunal, mesmo não fui nomeado. Aí o governador fez a melhor escolha”, considerou.


Ele ainda fez questão de agradecer sua família, amigos da magistratura, procuradores e servidores. “Eu aponto o Tribunal de Justiça hoje e digo: eis a minha casa, respeitando as diferenças... superando as covas da ignorância, superando cada vez mais as valas do conhecimento e da Justiça”, disse.


“Da caneta que eu recebi, vertam rios de tinta, sabedoria, Justiça e paz”, concluiu.

 

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Comentários

fenix - 24/10/2024

NA ÉPOCA EM QUE NASCEU O SENHOR JESUS CRISTO, ERA COMUM A FRASE "BENDITO AQUELE QUE VEM EM NOME DO SENHOR". OS HOMENS DAQUELA "ERA", TEMIAM A DEUS E QUANDO CHEGAVA ALGUMA PESSOA NA CASA DE UMA FAMÍLIA, GERALMENTE PROVINHA DE UMA TEOFANIA E SEMPRE ACOMPANHADO DE BENÇÃOS ETERNAS. NA "ERA" HODIERNA, TEMPO DE BOLSONARO, O DITAME "BENDITO" PODE SER SUBSTITUIDO POR "MALDITO" E SENHOR PODE SER QUESTIONADO "QUE SENHOR"?. INTERVENÇÃO DE QUAL DIVINO EXCELÊNCIA?

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