CRIME OCORREU EM 2017 08.10.2021 | 10h10
jessica@gazetadigital.com.br
Reprodução
Os réus Welison Brito Silva e Zenilton Xavier de Almeida foram condenados a 28 e 25 anos, respectivamente, pelo assassinato do prefeito de Colniza (1.0658 km ao noroeste de Cuiabá), Esvandir Antonio Mendes. O crime ocorreu em 2017 e o júri popular foi realizado na quarta-feira (6), com 20 horas de duração e a sentença só foi divulgada na quinta-feira (7).
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Os mandantes do crime, a médica Yana Fois Coelho Alvarenga e o marido Antonio Rodrigues, serão julgados em novembro, em Juara (709 km a Médio-Norte).
O júri popular de ambos não será no município de origem para garantir imparcialidade e segurança, uma vez que vários jurados que foram intimados para participar das sessões de julgamento manifestaram informalmente o desejo de não participar de eventual julgamento com temor dos acusados.
Segundo informações do processo, a dupla julgada essa semana foi condenada pelos crimes de tentativa de homicídio contra as vítimas Walison Jones Machado Lara, Rosimeira Costa e Admilson Ferreira dos Santos, e os crimes conexos de associação criminosa e receptação.
Conforme a sentença proferida nesta quinta-feira contra os réus Welison Brito Silva e Zenilton Xavier de Almeida, foram admitidas três qualificadoras quanto ao crime de homicídio praticado contra o prefeito à época dos fatos. Além da promessa de recompensa, os jurados seguiram entendimento do Ministério Público de que o crime foi cometido com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima e resultou em perigo comum.
O caso
No dia do crime, em dezembro de 2017, o prefeito Esvandir Antônio Mendes estava dentro do seu um veículo, Toyota SW4 preta, a cerca de 7 quilômetros da entrada da cidade de Colniza, quando foi abordado pelos criminosos. O prefeito estava acompanhado da primeira-dama, Rosemeire Costa, e do secretário municipal de Finanças, Admilson Ferreira dos Santos, quando os bandidos se aproximaram e dispararam contra eles.
Após ser atingido, Vando ainda conseguiu dirigir até a avenida 7 de Setembro, no centro da cidade, quando perdeu o controle do veículo e bateu o carro. Ele morreu no local. O secretário também foi atingido na perna esquerda e nas costas e segue internado.
Os suspeitos fugiram em um veículo quando foram parados por uma viatura do Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra) em uma estrada entre os municípios de Juruena e Castanheira (880 e 735 km ao noroeste da capital, respectivamente).
Dentro do automóvel foram apreendidos R$ 60 mil, em dinheiro, provenientes do pagamento pela execução do prefeito, segundo a polícia. O dinheiro estava em um pacote do Banco do Brasil, sendo um montante de R$ 50 mil, e outros dois volumes de R$ 10 mil. Já as armas dos crimes foram jogadas em um rio. (Com informações da assessoria de imprensa)
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