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caso abinoão 07.09.2020 | 16h34

Interrogatórios ocorrem por videoconferência 10 anos após morte

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O juiz Marcos Faleiros, da 11° Vara Criminal e Justiça Militar, manteve para o dia 15 de setembro audiência de testemunhas referentes ao “caso Abinoão”. Os interrogatórios serão realizados por videoconferência e novas datas serão marcadas, uma vez que mais de 40 testemunhas de defesa foram convocadas. O processo trata da morte do soldado da Polícia Militar Abinoão Soares de Oliveira, ocorrida durante treinamento no lago do Manso, em 2010.


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Como o juiz decidiu por oitiva retoma, a audiência que estava marcada para o dia 17 de setembro foi cancelada. A decisão pela manutenção sobre a realização das audiências foi publicada no dia 25 de agosto.


Segundo a determinação, no dia 15 serão interrogados: coronel da Polícia Militar Juliano Chiroli, coronel da Polícia Militar João Rainho Júnior, tenente coronel do Corpo de Bombeiros Wendel Carlos Arruda Silva, tenente coronel do Corpo de Bombeiros Willckerson Adrino Cavalcante, tenente coronel da Polícia Militar Cesar Augusto de Camargo Roveri, , tenente coronel da Polícia Militar Sizieboro Elvis de Oliveira Barbosa, tenente coronel Januário Antônio Edwiges Batista, tenente coronel da Polícia Militar Cleber Bendito da Silva, tenente coronel Marcos Eduardo Ticianel Pacolla, major da Polícia Militar Lucelio Ferreira Martins Ferreira França, 2º tenente do Corpo de Bombeiros Carlos Alberto Batista da Silva, 2° tenente da Polícia Militar José Dantas Campos, 3º sargento Robson César Nascimento Maciel, 3º sargento da Polícia Militar Wellington Vitor Alvarenga Espindola.


“Dessa forma, as partes devem apresentar endereço de e-mail para o envio do link de acesso ao sistema Microsoft Teams, nos termos do art. 4º, §1º, da referida Portaria, além de disponibilizar um meio de comunicação alternativo (Whatsapp) para comunicação em caso de problemas ou dificuldades de acesso à audiência, conforme art. 7º, do citado documento”, diz trecho da decisão.


Os interrogatórios estão marcados para começarem às 14h. Essa será a primeira audiência desde o a morte de Abinoão Soares de Oliveira.


O filho do PM morto, Anderson Matheus Mota de Oliveira, e a viúva, Shirly Tibúrcio Barros atuarão como assistentes de acusação.


Passados tantos anos desde que o crime ocorreu, o juiz determinou a extinção da punibilidade contra 12 dos 28 militares acusados de participarem do treinamento que resultou na morte do policial. O magistrado justificou que o crime de organização criminosa e omissão dos quais são acusados prescrevem em 8 anos. Tendo superado o tempo, a ação contra eles foi anulada.


São réus no processo réus no processo Heverton Mourett de Oliveira, Aluísio Metelo Junior, Ricardo Tomas da Silva, Ernesto Xavier de Lima Junior, Arnaldo Ferreira da Silva Neto, Dulcézio Barros de Oliveira, Carlos Evane da Silva, Lúcio Eli Moraes, Moris Fidelis Moreira, Honey Alves Oliveira, Saulo Ramos Rodrigues, Antonio Vieira de Abreu Filho, João Alberto Espinosa, Aislan Braga Moura, Valnez Duarte de Souza, Adilson de Arruda e Hildebrando Ferreira Amorim.


O caso
Abinoão era natural de Alagoas e militar desde 2002, porém, desde 2008 atuava na Força Nacional. Ele estava em Cuiabá para treinamento promovido pelo Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e Batalhão de Operações Especiais (Bope).


Em abril de 2010, ele participava do curso, no Lago do Manso, quando se afogou ao levar vários “caldos”. Ele foi levado para o Pronto Socorro de Cuiabá, pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu e morreu pouco tempo depois de ser socorrido.
Outros 3 alunos do treinamento também passaram mal.


Em 2017, a Justiça condenou o Estado a pagar R$ 210 mil para a família do policial morto.

 

 

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