Morte do juiz Leopoldino 21.02.2022 | 08h54

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Atualizada às 11h50 - Josino Pereira Guimarães chegou à sede da Justiça Federal pouco antes das 9h para enfrentar o seu segundo júri popular, nesta segunda-feira (21), pela morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral, em 1999. Ele chegou acompanhado da equipe de defesa composta por pelo menos 6 pessoas e conta com as mesmas testemunhas de defesa, entre eles, o secretário de Segurança Pública Alexandre Bustamante.
O advogado do réu, João Cunha, lembra que Josino já saiu absolvido do crime no primeiro julgamento e espera que isso aconteça novamente. “Nós estamos aqui, trabalharemos bastante no plenário, com convicção, com calma, com tranquilidade meu cliente já saiu daqui absolvido há 11 anos e é o que se espera que aconteça hoje”, disse ao
.
Cunha afirma que a absolvição deve acontecer ‘não só pela falta de provas’, mas também pelo fato de que Josino ‘não fez’ – no caso, não é o autor do crime. Josino não falou com a imprensa e segundo a defesa, ao longo dos anos em que o processo foi tramitando, ele desenvolveu síndrome do pânico.
“E toda essa trama haverá de ser desvendada com a prova plenária a ser produzida daqui a pouco. Defesa é confiante, a defesa é tranquila, é serena. A defesa, além de crer em Deus, crê que ele é bom. Creio que ele é justo. É a primeira justiça”, disse.
Sem provas
Questionado sobre a apresentação de novas provas para inocentar o cliente, João diz que isso é chamado de ‘prova diabólica’, quando é preciso provar o que não aconteceu. “Não aconteceu. A única pessoa que disse que foi procurado, mas era da cabeça dele, é o facínora chamado Sargento Jesus. Todo mundo que tem mais idade lembra que ele mandava em Mato Grosso, mandava até a na polícia”.
Para o advogado, o caso é ‘um fenômeno que será desvendado’, já que depois de todos esses anos, o júri foi anulado e remarcado e sem nenhuma prova. “Aguardemos os trabalhos”, disse. As testemunhas de defesa de Josino são as mesmas do processo passado, entre eles, o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Alexandre Bustamante.
Apreensivo, mas sereno
Sem falar com a imprensa como forma de ‘proteger a integridade física e mental’, segundo Cunha, Josino entrou para a sala do tribunal do júri e que está apreensivo com a situação em que está sendo colocado novamente. “Certamente qualquer um que vai a julgamento sem merecer, qualquer um que vai a julgamento numa situação processual complexa, qualquer um que vai a julgamento de forma inclusive contrária a norma processual penal brasileira e a constituição, qualquer um se sente apreensivo”, disse o advogado.
Por outro lado, ele está sereno, afirma Cunha. “E nós temos evitado contato com imprensa por forma de proteger a integridade física e psíquica do acusado. O acusado padece de uma patologia. Da síndrome do pânico, conforme ele mesmo relata, né? E é muito difícil. É muito difícil enfrentar. Tudo isso recorrência do foi em decorrência do processo das prisões ilegais”.
O júri é presidido pelo juiz Federal Paulo Sodré. A acusaão é feita pelo procuradores do MPF Fabrício Carrer e Andréa Costa de Brito. Marcado para começas às 9h, a audiência só foi aberta às 9h40 com as providências premilinares. A primeria testemunha, Alexandre Bustamante, começou a ser interrogada às 11h40.
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