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PRESO NA PCE 08.11.2021 | 11h42

Juiz mantém prisão preventiva de sócio de ex-secretário

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Lázaro Thor Borges e Pablo Rodrigo

redacao@gazetadigital.com.br

João Vieira/Montagem

João Vieira/Montagem

O juiz da 5ª Vara Federal de Cuiabá, Jeferson Schneider, manteve a prisão preventiva do empresário empresário Liandro Ventura da Silva, que se entregou à Polícia Federal (PF) após 8 dias foragido.  A manutenção ocorreu durante a audiência de custódia na última sexta-feira (5). Após a audiência, Liandro foi encaminhado para a Penitenciária Central do Estado (TCE), por não possuir diploma.  

 

Liandro é considerado ‘parceiro’ de Célio Rodrigues em vários empreendimentos para tentar ocultar o dinheiro recebido pela organização em forma de propina, das empresas que possuem contratos com o município de Cuiabá na Saúde. De acordo com a PF, Liandro e Célio Rodrigues teriam recebido R$ 2.163.955,99 irregularmente por meio da Ventura Prestadora de Serviços Médicos Hospitalares.

 

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O repasse milionário ao ex-secretário teria sido feito por meio do esquema de quarteirização da Saúde. Neste sentido, outras empresas pagavam a Ventura para prestação de serviço dos quais haviam sido contratadas.

 

Oficialmente, a Ventura -que atende pelo nome fantasia de Hospmed Serviços Médicos e Hospitalares - pertence a Liandro Ventura da Silva, que é amigo de Célio. No nome de Célio consta a C.R. Sampaio Eirelli, empresa que tem Liandro como sócio.

 

Durante a investigação foi possível identificar que o grupo empresarial que prestava serviços a Saúde da Capital se manteve no ‘poder’ mediante ao pagamento de vantagens indevidas. Os dois investigados foram alvos da Operação Cupincha, que é um desenrolar da Operação Curare deflagrada em 30 de julho.

 

Cervejaria Cuyabana

Liandro é legalmente o responsável por comprar a Cervejaria Cuyabana juntamente com Joany Costa de Deus, esposa do ex-secretário. A Polícia Federal ainda tenta descobrir qual foi o valor exato da venda da cervejaria, que teria sido utilizada para lavar dinheiro da corrupção.

 

Investigação feita pelo Jornal A Gazeta, com base em documentos da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat), mostra que o ex-proprietário da empresa, Ricardo Sguarezi, alegou ter vendido a cervejaria por R$ 100 mil para Joany e Liandro.

 

Após a publicação da reportagem, no entanto, a defesa de Sguarezi apresentou trecho do depoimento prestado a PF na qual o empresário afirma ter recebido, na verdade, R$ 500 mil pela cervejaria.

 

Sguarezi foi chamado porque a quebra do sigilo bancário dos investigados demonstrou que foram feitas transferências a conta do empresário por meio de contas das empresas de Liandro e do empresário Paulo Jamur, que venceu licitaçoes na Secretaria Municipal de Saúde.

 

A PF acredita que os verdadeiros proprietários da cervejaria sao Célio e Paulo Jamur, que utilizaram sócios para adquirir a empresa.  

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