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DEU EM A GAZETA 05.09.2025 | 06h47

Júri é marcado, mas tem outro acusado no banco dos réus

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Chico Ferreira

Chico Ferreira

Justiça marca, para o dia 23 de setembro, o júri popular do feminicídio da garota de programa Marinalva Soares da Silva, estuprada e morta em dezembro de 2020, no bairro Parque Ohara, em Cuiabá. De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ela é a primeira vítima de Reyvan da Silva Carvalho, preso após ser identificado como autor do assassinato de Solange Aparecida Sobrinho, de 52 anos, dentro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

 

Mas quem está no banco dos réus não é Reyvan, e sim Julho Cesar Corrêa da Silva, conhecido como “Peba” ou “Boquinha”. O réu aguarda pelo julgamento em liberdade. Reyvan foi preso no dia 29 de agosto deste ano, após laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) comprovar que ele matou Solange. As amostras coletadas indicaram a presença de um mesmo DNA masculino, o de Reyvan, no sêmen recolhido do corpo de Solange, nas unhas dela e em uma bituca de cigarro que foi encontrada no local do crime.

 

A mesma comparação do material genético também apontou que ele é o autor do estupro e morte de Marinalva. Na época da investigação da morte de Marinalva, Reyvan foi ouvido duas vezes, apontou Julho como o assassino e se livrou da acusação. Chegou a admitir que alguém disse que a pessoa que estava com a vítima era idêntica a ele, mas reafirmou que Julho era o indivíduo que acompanhava Marinalva.

 

Além disso, relatou que o réu era “considerado uma pessoa perigosa” e que andava com uma faca tipo “peixeira”. Na época, outra testemunha disse na delegacia que apesar da imagem do homem caminhando com Marinalva em direção ao matagal não ser totalmente nítida, afirmou reconhecer Julho nas imagens, “pelo andar, pelo estilo de roupa, compleição física, não tendo dúvidas, estando convencida de ser ele, já que o conhece há mais de um ano”.

 

Marinalva era usuária de drogas e fazia programas sexuais para sustentar o vício. Ela foi morta por asfixia mecânica, através de esganadura. O corpo da vítima foi encontrado nos fundos de uma churrascaria, no Parque Ohara, sem roupa e com lesões na cabeça. Peba foi preso pelo crime em julho de 2021 e foi solto apenas em janeiro de 2024, passando a responder em liberdade.

 


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