deu em a gazeta 18.03.2024 | 07h15
aline@gazetadigital.com.br
João Vieira
Prestes a completar 8 anos da deflagração da “Operação Mercenários”, apenas 4 casos de vítimas do grupo de extermínio foram a júri popular. Ao todo, 7 dos denunciados foram condenados com penas que somam 343,9 anos. Na época da deflagração da operação, em abril de 2016, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) chegou a apontar que os mercenários eram responsáveis por cerca de 40% das mortes em Várzea Grande e atuavam há pelo menos 3 anos nas execuções.
O grupo dos “Mercenários” era formado por 6 policiais e outros civis e a Sesp informou, à época, que eles eram suspeitos de ter executado mais de 230 vítimas, entre 2013 e 2016. Tinha forte aparato para cometer os crimes, como armamento sofisticado, rádio amador, silenciador de tiros e carros e motos com placas frias. Uma das condenações dos Mercenários é pela morte de Rodrigo Fernandes de Arruda, conhecido como “Digão”, morto em março de 2016, no bairro da Manga, em Várzea Grande.
O crime ocorreu em frente à casa da vítima. José Edmilson Pires dos Santos, José Francisco Carvalho Pereira, Ueliton Lopes Rodrigues, somando, tiveram penas de quase 40 anos de prisão. Pelo homicídio qualificado praticado contra Luciano Militão da Silva e tentativa de homicídio contra Célia Regina Duarte foram dois júris, pois os casos foram desmembrados. O crime ocorreu em março de 2016, no bairro Construmat, em Várzea Grande.
O policial militar Pablo Plínio Mosqueiro de Aguiar perdeu o cargo e foi condenado a 33 anos de prisão. Já Jeferson Fátimo da Silva e Claudiomar Garcia de Carvalho foram condenados a cumprir 28 anos de prisão. No segundo, José Edmilson Pires dos Santos e Helbert de França foram condenados a 30 anos cada um. Claudiomar Garcia de Carvalho foi condenado a 22 anos e 6 meses de prisão em regime fechado, pela morte do promotor de festas Gustavo dos Anjos da Silva, assassinado a tiros em abril de 2016.
O último júri foi no dia 4 de março deste ano pelo homicídio de Eduardo Rodrigo Beckert, em abril de 2016. Foram condenados José Edmilson Pires dos Santos, Helbert de França Silva e Claudiomar Garcia de Carvalho, cada um a 27 anos e meio de prisão; e os réus Marcos Augusto Ferreira Queiroz e Edervaldo Freire a 25 anos de prisão.
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