HOMICÍDIO QUALIFICADO 12.08.2024 | 11h42
redacao@gazetadigital.com.br
Montagem
Em memoriais finais, os promotores de Justiça do Núcleo de Defesa da Vida pronunciaram Antônio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas para que sejam julgados pelo Tribunal do Júri pelo homicídio do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em dezembro de 2023 em Cuiabá.
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O documento foi assinado pelos promotores Samuel Frungilo, Vinicius Gahyva Martins, Jorge Paulo Damante Pereira e Marcelle Rodrigues da Costa e Faria. Os representantes do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) destacaram que Antônio, Hedilerson e Etevaldo foram denunciados pelo homicídio com as qualificadoras de emprego de arma de fogo de uso restrito, recurso que dificultou a defesa da vítima, concurso de agentes e mediante paga e promessa de recompensa. A denúncia foi recebida em fevereiro deste ano.
“A pronúncia dos acuados é medida que se impõe ao feito, eis que o acervo probatório coligido aos autos atesta a existência do crime de homicídio triplamente qualificado, em face de Roberto Zampieri. Frisa-se, por oportuno, que a morte de Zampieri somente foi alcançada ante ao somatório de esforços de todos os acusados, cada um desempenhando determinadas tarefas, que contribuíram para a consumação do homicídio”, argumentaram.
Os promotores consideraram todas os depoimentos e provas juntadas nos autos, que apontaram o papel de cada um dos réus no crime, e com isso pediram que seja julgada procedente a denúncia para que Antônio, Hedilerson e Etevaldo sejam pronunciados pelo homicídio.
O caso
Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na capital. A vítima estava em uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo. O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
O mandado de prisão de Antônio Gomes da Silva foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.
No dia 22, Hedilerson Fialho Martins Barbosa, membro do Exército e instrutor de tiro, foi apontado como intermediário do crime, sendo responsável por contratar o executor e entregar a arma de fogo.
Coronel do Exército, Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, foi preso no dia manhã de janeiro, em Belo Horizonte (MG), acusado de ser o financiador do crime. O suposto mandante, Aníbal Manoel Laurindo, está solto.
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