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TIRO NA BARRIGA 04.11.2024 | 13h30

Réu vai a júri por matar mulher em 'boca de fumo' há 25 anos

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Otmar de Oliveira

Otmar de Oliveira

Joedson Cacenira Sabino, vulgo “Dito Preto”, será julgado nesta segunda-feira (4), pelo Tribunal do Júri de Cuiabá, pelo homicídio de Márcia Benvinda de Carvalho Raimundo, ocorrido no ano de 1999. O suspeito disse que o tiro que matou a vítima foi acidental. Outras testemunhas, entretanto, relataram que Joedson era temido no bairro e conhecido por ser violento, além de ter afirmado à família da vítima que mataria alguém.

 

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De acordo com os autos, o crime ocorreu por volta das 2h do dia 21 de fevereiro de 1999, na rua da Paz, no bairro Jardim Leblon, em uma conhecida área de tráfico de drogas. A vítima foi morta com disparo de arma de fogo.

 

Em seu depoimento, Joedson relatou que no dia dos fatos estava acompanhado de Márcia e um primo dele consumindo drogas e bebidas alcoólicas, quando chegou um rapaz que também era usuário e queria trocar uma arma de fogo por entorpecentes. O suspeito disse que pegou a arma e "foi fazer contagem", colocando o indicador no gatilho e o polegar da outra mão no "cão" do revólver, fazendo assim movimentar o tambor da arma.

 

Joedson disse que começou a "brincar" com arma até que a vítima se aproximou dele. Ele encostou o revólver na mulher e continuou a "brincadeira", só que a arma disparou e feriu Márcia na barriga. Ele então teria dado o revólver de volta para o rapaz e pediu para seu primo chamar ajuda. O primo confirmou esta versão.

 

Contudo, o companheiro de Márcia também foi ouvido e deu uma versão diferente. Apesar de não estar presente no local dos fatos, ele afirmou que sabia o motivo do crime: uma dívida dele com Joedson. Relatou que o suspeito já havia ido ao seu trabalho lhe cobrar, mas não brigaram ali. Ele ficou sabendo por meio de uma sobrinha que encontrou Joedson, que o suspeito tinha feito uma ameaça, dizendo que mataria alguém da família dela.

 

A cunhada de Márcia trouxe outra hipótese para o crime. Ela disse que sua filha tinha sido agredida por Joedson dias antes e a jovem havia chamado a polícia para ele. Então, um dia antes do crime, Joedson encontrou a sobrinha de Márcia na rua e disse que iria matar alguém da família dela. Para a cunhada da vítima, o suspeito matou Márcia para se vingar após a filha dela ter denunciado ele pela agressão.

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